Incêndio devasta maior biblioteca universitária russa
Chamas consumiram a Biblioteca do Instituto de Informação Científica de Ciências Humanas, em Moscou
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2015 às 20h53.
Um incêndio de grandes proporções devastou neste sábado, em Moscou, a principal biblioteca universitária da Rússia, danificando mais de um milhão de documentos históricos únicos e provocando consternação de milhares de cientistas, que evocaram um "Chernobyl" cultural.
Segundo equipes de combate ao fogo, declarado na noite de sexta-feira, ainda não tinha sido controlado neste sábado. As chamas consumiram 2.000 metros quadrados da biblioteca do Instituto de Informação Científica de Ciências Humanas (Inion). Construída em 1918, a biblioteca reúne mais de dez milhões de documentos históricos dos séculos XVI a XX, redigidos em vários idiomas.
"É uma grande perda para a ciência: trata-se da maior coleção deste tipo no mundo, provavelmente equivalente à biblioteca do Congresso" americano, afirmou o presidente da Academia de Ciências, Vladimir Fortov.
"Aqui havia documentos impossíveis de encontrar em outro local. O que aconteceu lembra Chernobyl", catástrofe nuclear ocorrida em 1986 na Ucrânia durante a era soviética, afirmou, segundo agências de notícias russas.
Fortov estima que mais de 15% dos documentos da biblioteca foram danificados, sobretudo pela água usada para extinguir as chamas. "Nosso trabalho será restaurá-los, já há tecnologias existentes para isto", afirmou.
O incêndio teve início às 22H00 locais (17H00 de Brasília) no segundo andar do prédio, situado no sul de Moscou, e continuou durante todo o sábado, apesar da mobilização de mais de 200 bombeiros.
Um curto-circuito pode ter provocado o incêndio, segundo alguns veículos de comunicação russos.
Na noite de sábado, os serviços de emergência informaram que os bombeiros já tinham eliminado qualquer risco de propagação das chamas para as salas onde está o restante dos documentos.
A biblioteca tinha uma das coleções de livros em línguas eslavas mais ricas do mundo.
"A maior parte dos livros raros conservados aqui foi transportada da Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial como troféus", explicou o diretor da Biblioteca da Rússia, Alexander Visly, à agência TASS.
Um incêndio de grandes proporções devastou neste sábado, em Moscou, a principal biblioteca universitária da Rússia, danificando mais de um milhão de documentos históricos únicos e provocando consternação de milhares de cientistas, que evocaram um "Chernobyl" cultural.
Segundo equipes de combate ao fogo, declarado na noite de sexta-feira, ainda não tinha sido controlado neste sábado. As chamas consumiram 2.000 metros quadrados da biblioteca do Instituto de Informação Científica de Ciências Humanas (Inion). Construída em 1918, a biblioteca reúne mais de dez milhões de documentos históricos dos séculos XVI a XX, redigidos em vários idiomas.
"É uma grande perda para a ciência: trata-se da maior coleção deste tipo no mundo, provavelmente equivalente à biblioteca do Congresso" americano, afirmou o presidente da Academia de Ciências, Vladimir Fortov.
"Aqui havia documentos impossíveis de encontrar em outro local. O que aconteceu lembra Chernobyl", catástrofe nuclear ocorrida em 1986 na Ucrânia durante a era soviética, afirmou, segundo agências de notícias russas.
Fortov estima que mais de 15% dos documentos da biblioteca foram danificados, sobretudo pela água usada para extinguir as chamas. "Nosso trabalho será restaurá-los, já há tecnologias existentes para isto", afirmou.
O incêndio teve início às 22H00 locais (17H00 de Brasília) no segundo andar do prédio, situado no sul de Moscou, e continuou durante todo o sábado, apesar da mobilização de mais de 200 bombeiros.
Um curto-circuito pode ter provocado o incêndio, segundo alguns veículos de comunicação russos.
Na noite de sábado, os serviços de emergência informaram que os bombeiros já tinham eliminado qualquer risco de propagação das chamas para as salas onde está o restante dos documentos.
A biblioteca tinha uma das coleções de livros em línguas eslavas mais ricas do mundo.
"A maior parte dos livros raros conservados aqui foi transportada da Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial como troféus", explicou o diretor da Biblioteca da Rússia, Alexander Visly, à agência TASS.