Impopularidade de Hillary e Trump atrai atenção para chapas
Grupos de apoio hispânicos estão fazendo lobby para Hillary escolher um dos seus como vice
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2016 às 10h14.
Washington - Raramente dois pré-candidatos à Presidência dos Estados Unidos liderando as pesquisas de intenção de voto precisaram tanto de seus companheiros de chapa quanto Hillary Clinton e Donald Trump .
Os postulantes democrata e republicano à Casa Branca são anormalmente impopulares em todo o país, segundo mostram sondagens, apesar de seu sucesso com eleitores em seus respectivos partidos.
Hillary vem enfrentando dificuldades para despertar entusiasmo com sua candidatura e apaziguar os temores do eleitorado a respeito de sua confiabilidade, enquanto Trump se sai mal junto às mulheres e às minorias nas pesquisas.
Suas fraquezas só aumentam a importância de seus escolhidos para uma eventual vice-presidência, que têm o potencial de ajudá-los a obter apoio em Estados cruciais antes da votação de 8 de novembro – se cada um deles conquistar a indicação de seu partido, como se espera.
Grupos de apoio hispânicos estão fazendo lobby para Hillary escolher um dos seus como vice.
O nome mencionado com mais frequência é Julian Castro, secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano que é uma estrela em ascensão no Partido Democrata.
Ele, no entanto, é rejeitado por ativistas que o acusam de favorecer firmas de Wall Street na venda de imóveis com muitas hipotecas.
Alguns dos grupos começaram uma petição pela Internet contra a candidatura de Castro, o que revoltou o Latino Victory Fund, uma entidade civil apartidária que vem pressionando pela indicação de um vice-presidente latino.
"Estes ataques contra o secretário Castro são completamente sem fundamento, míopes, e só servem para nos lançar uns contra os outros", disse Cristóbal Alex, presidente do grupo. A Câmara de Comércio Hispânica dos Estados Unidos pediu a Hillary que escolha Castro.
O estrategista democrata Joe Velasquez, apoiador da ex-primeira-dama, disse que um companheiro de chapa hispânico poderia fazer a diferença nos chamados Estados-chave – aqueles sem preferência partidária clara, como Flórida, Colorado, Nevada e Virgínia, que têm populações hispânicas.
Pesquisas mostram que a grande maioria dos eleitores hispânicos desgosta de Trump, em parte por causa de seus comentários ligando imigrantes ilegais a criminosos.
O secretário do Trabalho dos EUA, Tom Perez, também foi mencionado como possível vice de chapa latino para Hillary, mas a decisão da ex-secretária de Estado não é simples.
Dada a impopularidade de Trump com alguns republicanos moderados, ela pode querer um vice-presidente que possa conquistar alguns destes eleitores, como Tim Kaine, senador da Virgínia que é contra o aborto, ou Cory Booker, senador de Nova Jersey que tem ligações profundas com o setor financeiro.
Washington - Raramente dois pré-candidatos à Presidência dos Estados Unidos liderando as pesquisas de intenção de voto precisaram tanto de seus companheiros de chapa quanto Hillary Clinton e Donald Trump .
Os postulantes democrata e republicano à Casa Branca são anormalmente impopulares em todo o país, segundo mostram sondagens, apesar de seu sucesso com eleitores em seus respectivos partidos.
Hillary vem enfrentando dificuldades para despertar entusiasmo com sua candidatura e apaziguar os temores do eleitorado a respeito de sua confiabilidade, enquanto Trump se sai mal junto às mulheres e às minorias nas pesquisas.
Suas fraquezas só aumentam a importância de seus escolhidos para uma eventual vice-presidência, que têm o potencial de ajudá-los a obter apoio em Estados cruciais antes da votação de 8 de novembro – se cada um deles conquistar a indicação de seu partido, como se espera.
Grupos de apoio hispânicos estão fazendo lobby para Hillary escolher um dos seus como vice.
O nome mencionado com mais frequência é Julian Castro, secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano que é uma estrela em ascensão no Partido Democrata.
Ele, no entanto, é rejeitado por ativistas que o acusam de favorecer firmas de Wall Street na venda de imóveis com muitas hipotecas.
Alguns dos grupos começaram uma petição pela Internet contra a candidatura de Castro, o que revoltou o Latino Victory Fund, uma entidade civil apartidária que vem pressionando pela indicação de um vice-presidente latino.
"Estes ataques contra o secretário Castro são completamente sem fundamento, míopes, e só servem para nos lançar uns contra os outros", disse Cristóbal Alex, presidente do grupo. A Câmara de Comércio Hispânica dos Estados Unidos pediu a Hillary que escolha Castro.
O estrategista democrata Joe Velasquez, apoiador da ex-primeira-dama, disse que um companheiro de chapa hispânico poderia fazer a diferença nos chamados Estados-chave – aqueles sem preferência partidária clara, como Flórida, Colorado, Nevada e Virgínia, que têm populações hispânicas.
Pesquisas mostram que a grande maioria dos eleitores hispânicos desgosta de Trump, em parte por causa de seus comentários ligando imigrantes ilegais a criminosos.
O secretário do Trabalho dos EUA, Tom Perez, também foi mencionado como possível vice de chapa latino para Hillary, mas a decisão da ex-secretária de Estado não é simples.
Dada a impopularidade de Trump com alguns republicanos moderados, ela pode querer um vice-presidente que possa conquistar alguns destes eleitores, como Tim Kaine, senador da Virgínia que é contra o aborto, ou Cory Booker, senador de Nova Jersey que tem ligações profundas com o setor financeiro.