Mundo

Igreja é atacada com bombas incendiárias na Venezuela

Uma igreja da cidade de Mérida foi atacada na madrugada desta sexta com bombas incendiárias e suas paredes foram pichadas com frases de teor político

Opositores do governo do presidente Nicolas Maduro gritam lemas durante uma manifestação em Caracas, Venezuela (Federico Parra/AFP)

Opositores do governo do presidente Nicolas Maduro gritam lemas durante uma manifestação em Caracas, Venezuela (Federico Parra/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 15h46.

Caracas - Uma igreja da cidade venezuelana de Mérida foi atacada na madrugada desta sexta-feira com bombas incendiárias e suas paredes foram pichadas com frases de teor político, noticiou em meios locais o pároco local, Luis Sánchez.

"No início da madrugada, escutamos movimentos estranhos fora da igreja, enquanto estávamos em oração, fomos surpreendidos por barulhos estranhos. Logo escutamos sirenes de polícia e eles nos disseram que a porta do templo estava pegando fogo", disse Sánchez à imprensa.

Em imagens difundidas em redes sociais e na imprensa se observam algumas partes queimadas no portão de madeira da igreja de El Llano. Não houve feridos.

Nos muros estão escritas frases como "Núncio traidor" e "Libertem Leopoldo", em aparente alusão ao opositor radical Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular detido em uma prisão militar desde fevereiro de 2014, acusado de incitar a violência em protestos antigovernamentais.

Em Mérida, junto a San Cristóbal (oeste), ocorreram os primeiros protestos da onda de manifestações opositoras que de fevereiro a maio do ano passado sacudiram a Venezuela com um total de 43 mortos.

As manifestações, que começaram por conta da insatisfação com a insegurança, a inflação superior a 64% em 2014 e a escassez, foram retomadas mas de maneira esporádica e com um menor número de participantes.

Acompanhe tudo sobre:América Latinaseguranca-digitalVenezuelaViolência política

Mais de Mundo

Brasileiro pode votar na eleição dos Estados Unidos em 2024? Entenda

EXCLUSIVO: Kamala tem 48% e Trump soma 47% em Wisconsin, mostra pesquisa EXAME/Ideia

Apoiadores de Evo Morales ocupam quartel e mantêm 20 militares como reféns na Bolívia

Cristina Kirchner presidirá principal partido de oposição a Milei