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Igreja Católica suíça recebeu 250 denúncias de assédio e abusos

Casos aconteceram desde 1950 até anos recentes e vão desde carícias não consentidas até assédios e ataques sexuais

Zurique: desde 2010, a Igreja tem pontos de atendimento para vítimas de abuso em todas as dioceses (Denis Linine/Getty Images)

Zurique: desde 2010, a Igreja tem pontos de atendimento para vítimas de abuso em todas as dioceses (Denis Linine/Getty Images)

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EFE

Publicado em 7 de janeiro de 2018 às 13h56.

Genebra, 7 ene (EFE).- A Igreja Católica na Suíça recebeu entre 2010 e 2017 cerca de 250 denúncias sobre supostos abusos que aconteceram desde 1950 até anos recentes, casos que vão desde carícias não consentidas até assédios e ataques sexuais, informaram neste domingo os jornais "SonntagsZeitung" e "NZZ am Sonntag".

Tais dados foram divulgados pela Conferência Episcopal, e, segundo os mesmos, só em janeiro do ano passado 22 supostas vítimas informaram casos, incluindo ataques pedófilos por parte de dez sacerdotes na cidade de Sion, que teriam abusado de meninos entre 1950 e 1992.

Desde 2010, a Igreja Católica conta com pontos de atendimento em todas as dioceses para pessoas que tenham sofrido abusos por parte do entorno religioso.

Desde a década de 1950, sacerdotes, monges e pessoas de ordens religiosas abusaram na Suíça de pelo menos de 59 meninos menores de 12 anos, de 84 adolescentes (meninas e meninos) e de 48 mulheres e 40 homens, segundo o "SonntagsZeitung".

Mas nem todos os casos ocorreram no passado, já que pelo menos 25 denúncias se referem a supostos abusos entre 2010 e 2016, segundo o mesmo jornal.

A Igreja afirmou que entre estes casos recentes não há nenhum abuso a menores e que todas as supostas vítimas são adultos. EFE

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