Exame Logo

Iêmen faz grande ofensiva contra província rebelde

O objetivo é retomar a província de Taez e sua capital, de mesmo nome, terceira maior cidade do Iêmen

Iêmen: rebeldes huthis cercam a cidade, onde estão as forças leais ao governo de Hadi, reconhecido pela comunidade internacional (Anees Mahyoub / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 11h16.

As forças leais ao governo do Iêmen e da coalizão árabe iniciaram nesta segunda-feira uma grande operação para retomar a província de Taez, sob controle dos rebeldes huthis, à espera das negociações de paz com a mediação da ONU .

"O exército nacional e as forças da coalizão iniciaram uma grande operação para romper o cerco dos huthis e das forças do (ex-presidente Ali Abdallah) Saleh e para libertar a província de Taez", no sudoeste do país, afirmou o general Ahmed Saif al-Yafei, comandante das forças leais ao governo.

"A operação teve início depois da chegada de reforços militares da coalizão árabe e do exército nacional", leal ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, completou o general.

O objetivo é retomar a província de Taez e sua capital, de mesmo nome, terceira maior cidade do Iêmen.

Os rebeldes huthis cercam a cidade, onde estão as forças leais ao governo de Hadi, reconhecido pela comunidade internacional e apoiado militarmente pela coalizão árabe, liderada por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Os veículos blindados e o material para a retirada de minas avançavam na área de Sharija, perto da cidade de Rahida, ao sul da província de Taez.

Os huthis foram expulsos de cinco províncias do sul do Iêmem desde julho, quando os combatentes leais ao governo iniciaram uma ofensiva com apoio da coalizão.

Os huthis, integrantes da minoria xiita zaidita, entraram em guerra em 2014 contra o poder central e ainda controlam as províncias do norte do Iêmen, assim como a capital Sanaa.

Também resistem na província de Marib (centro), onde em meados de setembro a coalizão árabe iniciou uma ofensiva terrestre.

A coalizão assumiu o controle primeiro da cidade de Marib e depois atacou pontos de resistência dos huthis, nas colinas de difícil acesso do noroeste da província, segundo fontes militares.

Ao mesmo tempo, a ONU, que contabiliza 5.000 mortos no conflito desde março, mais da metade civis, tenta reiniciar as negociações de paz.

Depois do anúncio de negociações em Genebra em meados de novembro, fontes próximas ao enviado da ONU, Ismail Uld Sheikh Ahmed, afirmaram que a data não está definida.

Após uma contraofensiva rebelde no sul do Iêmen, o governo do presidente Hadi acusou em 9 de novembro os huthis de não desejarem a paz.

"Queremos comparecer às negociações em Genebra", disse à AFP o ministro das Relações Exteriores, Ryad Yasin.

"Mas o que (os rebeldes) fazem em Taez e as tentativas de retomar posições no sul demonstram que não são sérios".

Veja também

As forças leais ao governo do Iêmen e da coalizão árabe iniciaram nesta segunda-feira uma grande operação para retomar a província de Taez, sob controle dos rebeldes huthis, à espera das negociações de paz com a mediação da ONU .

"O exército nacional e as forças da coalizão iniciaram uma grande operação para romper o cerco dos huthis e das forças do (ex-presidente Ali Abdallah) Saleh e para libertar a província de Taez", no sudoeste do país, afirmou o general Ahmed Saif al-Yafei, comandante das forças leais ao governo.

"A operação teve início depois da chegada de reforços militares da coalizão árabe e do exército nacional", leal ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, completou o general.

O objetivo é retomar a província de Taez e sua capital, de mesmo nome, terceira maior cidade do Iêmen.

Os rebeldes huthis cercam a cidade, onde estão as forças leais ao governo de Hadi, reconhecido pela comunidade internacional e apoiado militarmente pela coalizão árabe, liderada por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Os veículos blindados e o material para a retirada de minas avançavam na área de Sharija, perto da cidade de Rahida, ao sul da província de Taez.

Os huthis foram expulsos de cinco províncias do sul do Iêmem desde julho, quando os combatentes leais ao governo iniciaram uma ofensiva com apoio da coalizão.

Os huthis, integrantes da minoria xiita zaidita, entraram em guerra em 2014 contra o poder central e ainda controlam as províncias do norte do Iêmen, assim como a capital Sanaa.

Também resistem na província de Marib (centro), onde em meados de setembro a coalizão árabe iniciou uma ofensiva terrestre.

A coalizão assumiu o controle primeiro da cidade de Marib e depois atacou pontos de resistência dos huthis, nas colinas de difícil acesso do noroeste da província, segundo fontes militares.

Ao mesmo tempo, a ONU, que contabiliza 5.000 mortos no conflito desde março, mais da metade civis, tenta reiniciar as negociações de paz.

Depois do anúncio de negociações em Genebra em meados de novembro, fontes próximas ao enviado da ONU, Ismail Uld Sheikh Ahmed, afirmaram que a data não está definida.

Após uma contraofensiva rebelde no sul do Iêmen, o governo do presidente Hadi acusou em 9 de novembro os huthis de não desejarem a paz.

"Queremos comparecer às negociações em Genebra", disse à AFP o ministro das Relações Exteriores, Ryad Yasin.

"Mas o que (os rebeldes) fazem em Taez e as tentativas de retomar posições no sul demonstram que não são sérios".

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaGovernoIêmenONU

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame