Hungria acusa magnata de financiar políticas contra governo
"Soros se opõe ao governo ao apoiar grupos que desejam fazer frente à posição do governo sobre o tema dos migrantes" disse o primeiro-ministro Viktor Orban
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 13h31.
O governo húngaro acusou nesta sexta-feira o magnata americano George Soros, nascido na Hungria, de financiar grupos críticos à linha dura do Executivo de Budapeste em relação aos migrantes .
"Soros se opõe ao governo (...) ao apoiar grupos não governamentais que desejam fazer frente à posição do governo húngaro sobre o tema dos migrantes" disse o primeiro-ministro Viktor Orban à rádio nacional Kossuth.
"Mas as pessoas não apoiam as políticas migratórias dos governos europeus, apesar do apoio financeiro que as ONGs recebem de George Soros, que tenta criar problemas", completou.
Quase 300.000 migrantes e refugiados transitaram pela Hungria no ano passado, como parte de sua viagem aos países mais ricos da União Europeia, em particular Alemanha, antes de Orban fechar as fronteiras do sul do país, com a instalação de alambrados e a adoção de uma legislação anti-imigração mais rígida.
Soros, que fez fortuna com os fundos especulativos antes investir em obras filantrópicas, pediu no ano passado que a UE aceitasse ao menos um milhão de solicitantes de asilo por ano.
O governo húngaro acusou nesta sexta-feira o magnata americano George Soros, nascido na Hungria, de financiar grupos críticos à linha dura do Executivo de Budapeste em relação aos migrantes .
"Soros se opõe ao governo (...) ao apoiar grupos não governamentais que desejam fazer frente à posição do governo húngaro sobre o tema dos migrantes" disse o primeiro-ministro Viktor Orban à rádio nacional Kossuth.
"Mas as pessoas não apoiam as políticas migratórias dos governos europeus, apesar do apoio financeiro que as ONGs recebem de George Soros, que tenta criar problemas", completou.
Quase 300.000 migrantes e refugiados transitaram pela Hungria no ano passado, como parte de sua viagem aos países mais ricos da União Europeia, em particular Alemanha, antes de Orban fechar as fronteiras do sul do país, com a instalação de alambrados e a adoção de uma legislação anti-imigração mais rígida.
Soros, que fez fortuna com os fundos especulativos antes investir em obras filantrópicas, pediu no ano passado que a UE aceitasse ao menos um milhão de solicitantes de asilo por ano.