Hospital onde paciente de ebola morreu admite erro
O hospital onde morreu de ebola o liberiano Thomas Duncan, no Texas, pediu desculpas por não ter diagnosticado corretamente os sintomas do paciente
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2014 às 16h38.
O hospital de Dallas, Texas, onde morreu o liberiano Thomas Duncan no último dia 8 com ebola , desculpou-se por não ter diagnosticado corretamente os sintomas do paciente, segundo uma carta divulgada neste domingo.
"Quando Duncan deu entrada, nós o examinamos cuidadosamente e fizemos uma série de análises, mas o fato de que ele vinha da África não foi comunicado corretamente à equipe médica", escreveu Barclay Bardan, presidente do Texas Health Resources, ao qual pertence o Hospital Presbiteriano, onde o paciente foi atendido.
"Quando ele chegou à emergência, não soubemos detectar os sintomas de ebola. Lamentamos profundamente", diz a carta.
Duncan, que chegou ao Texas em 20 de setembro, procedente da Libéria, sem apresentar sintomas, adoeceu dias depois e foi internado com atraso no dia 28.
Bardan afirmou que o hospital realiza uma investigação para determinar como foram contagiadas duas enfermeiras que atenderam ao paciente liberiano.
Outra funcionária do hospital, que esteve em contato com amostras biológicas de Duncan e viajava no transatlântico Carnival Magic, não está doente, confirmou a empresa dona do navio, Carnival Cruise.
O Carnival Magic atracou na manhã de hoje no porto de Galveston, Texas. "Um exame de sangue feito por autoridades sanitárias confirmou que esta pessoa não está infectada com o ebola", afirmou a empresa.
O medo do ebola, que já deixou mais de 4,5 mil mortos, principalmente em três países da África Ocidental (Guiné, Libéria e Serra Leoa), levou o presidente Barack Obama a pedir que os americanos "não cedam à histeria ou ao medo e se baseiem nos fatos".
O hospital de Dallas, Texas, onde morreu o liberiano Thomas Duncan no último dia 8 com ebola , desculpou-se por não ter diagnosticado corretamente os sintomas do paciente, segundo uma carta divulgada neste domingo.
"Quando Duncan deu entrada, nós o examinamos cuidadosamente e fizemos uma série de análises, mas o fato de que ele vinha da África não foi comunicado corretamente à equipe médica", escreveu Barclay Bardan, presidente do Texas Health Resources, ao qual pertence o Hospital Presbiteriano, onde o paciente foi atendido.
"Quando ele chegou à emergência, não soubemos detectar os sintomas de ebola. Lamentamos profundamente", diz a carta.
Duncan, que chegou ao Texas em 20 de setembro, procedente da Libéria, sem apresentar sintomas, adoeceu dias depois e foi internado com atraso no dia 28.
Bardan afirmou que o hospital realiza uma investigação para determinar como foram contagiadas duas enfermeiras que atenderam ao paciente liberiano.
Outra funcionária do hospital, que esteve em contato com amostras biológicas de Duncan e viajava no transatlântico Carnival Magic, não está doente, confirmou a empresa dona do navio, Carnival Cruise.
O Carnival Magic atracou na manhã de hoje no porto de Galveston, Texas. "Um exame de sangue feito por autoridades sanitárias confirmou que esta pessoa não está infectada com o ebola", afirmou a empresa.
O medo do ebola, que já deixou mais de 4,5 mil mortos, principalmente em três países da África Ocidental (Guiné, Libéria e Serra Leoa), levou o presidente Barack Obama a pedir que os americanos "não cedam à histeria ou ao medo e se baseiem nos fatos".