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Homens sequestram mais de 100 mulheres e crianças na Nigéria

Supostos homens armados do Boko Haram sequestraram mais de 100 mulheres e crianças e mataram 35 pessoas durante um ataque

Cruz Vermelha na Nigéria: Milhares de pessoas foram mortas e muitas centenas raptadas, o que despertou dúvidas sobre a capacidade das forças de segurança (Stringer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 10h54.

Maoduguri - Supostos homens armados do Boko Haram sequestraram mais de 100 mulheres e crianças e mataram 35 pessoas durante um ataque no domingo no vilarejo de Gumsuri, no nordeste remoto da Nigéria , informaram nesta quinta-feira uma fonte de segurança e um morador na região.

As notícias vindas de partes remotas da Nigéria sem acesso à comunicação móvel às vezes levam dias para ser transmitidas.

A campanha de cinco anos do Boko Haram –cujo nome significa “a educação ocidental é um pecado”– para forjar um Estado islâmico se tornou a maior ameaça à segurança da maior economia africana e do maior produtor de petróleo do continente.

Milhares de pessoas foram mortas e muitas centenas raptadas, o que despertou dúvidas sobre a capacidade das forças de segurança para proteger os civis.

“Eles juntaram as pessoas, mataram mais de 30 a tiro e levaram mais de 100 mulheres e crianças em dois caminhões sem cobertura”, disse Maina Chibok, que não testemunhou o ataque mas é de Gumsuri e visitou a família na localidade pouco depois.

Embora ninguém ainda tenha assumido a responsabilidade, o atentado tem as marcas registradas do Boko Haram, que em um ataque semelhante em abril sequestrou mais de 200 alunas de uma escola secundária do vilarejo de Chibok, muito próximo da incursão mais recente na fronteira com a República de Camarões.

“Eles também incendiaram um centro médico do governo, casas e lojas”, afirmou Chibok.

Uma fonte de segurança confirmou que mais de 100 pessoas foram raptadas e que 35 foram mortas, incluindo o chefe do distrito.

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A campanha de cinco anos do Boko Haram –cujo nome significa “a educação ocidental é um pecado”– para forjar um Estado islâmico se tornou a maior ameaça à segurança da maior economia africana e do maior produtor de petróleo do continente.

Milhares de pessoas foram mortas e muitas centenas raptadas, o que despertou dúvidas sobre a capacidade das forças de segurança para proteger os civis.

“Eles juntaram as pessoas, mataram mais de 30 a tiro e levaram mais de 100 mulheres e crianças em dois caminhões sem cobertura”, disse Maina Chibok, que não testemunhou o ataque mas é de Gumsuri e visitou a família na localidade pouco depois.

Embora ninguém ainda tenha assumido a responsabilidade, o atentado tem as marcas registradas do Boko Haram, que em um ataque semelhante em abril sequestrou mais de 200 alunas de uma escola secundária do vilarejo de Chibok, muito próximo da incursão mais recente na fronteira com a República de Camarões.

“Eles também incendiaram um centro médico do governo, casas e lojas”, afirmou Chibok.

Uma fonte de segurança confirmou que mais de 100 pessoas foram raptadas e que 35 foram mortas, incluindo o chefe do distrito.

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