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Homem que matou 8 em FedEx de Indianápolis era ex-funcionário, diz polícia

Atirador de 19 anos era um ex-funcionário com um histórico de doença mental que chegou a ser detido no ano passado, segundo autoridades da polícia

Autoridades em local de ataque a tiros em Indianápolis, nos EUA (Michelle Pemberton/Reuters)

Autoridades em local de ataque a tiros em Indianápolis, nos EUA (Michelle Pemberton/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2021 às 21h23.

O atirador de 19 anos que abriu fogo em uma instalação da FedEx em Indianápolis, nos Estados Unidos, matando oito trabalhadores antes de tirar a própria vida, era um ex-funcionário com um histórico de doença mental que chegou a ser detido no ano passado, disseram autoridades da polícia e do FBI nesta sexta-feira.

O incidente -- o mais recente em uma série de pelo menos sete tiroteios mortais nos EUA no último mês -- aconteceu em um centro de operações da FedEx perto do Aeroporto Internacional de Indianápolis, em Indiana, depois das 23h de quinta-feira (horário local), segundo a polícia.

O ataque durou apenas alguns minutos e acabou quando a polícia chegou ao local, disse Craig McCartt, subchefe do departamento de polícia de Indianápolis, em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira.

Testemunhas descreveram um ataque caótico. O atirador abriu fogo com um fuzil no estacionamento antes de entrar na instalação e continuar a atirar, deixando vítimas dentro e fora do prédio. Os policiais encontraram o suspeito morto por um aparente ferimento a bala que ele mesmo disparou.

Uma porta-voz da FedEx e a polícia identificaram o atirador como Brandon Hole, um ex-funcionário da empresa. McCartt, da polícia, disse a repórteres que acredita-se que o suspeito tenha trabalhado na localidade pela última vez em outono de 2020.

Questionado sobre o que teria o levado de volta às instalações na noite de quinta-feira, McCartt respondeu: "Eu gostaria de poder responder a isso."

O FBI disse em um comunicado que o suspeito havia sido colocado sob prisão temporária de saúde mental pela polícia de Indianápolis em março de 2020, depois que sua mãe contatou a polícia para relatar que ele poderia tentar cometer "suicídio por policial", quando um indivíduo suicida se comporta deliberadamente de maneira ameaçadora, com a intenção de provocar uma resposta letal da polícia.

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