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Homem com explosivos falsos deixa Bruxelas em alerta

O primeiro-ministro Charles Michel convocou uma reunião de emergência com integrantes de seu gabinete de segurança

Bruxelas: "Os serviços de emergência permanecem em alerta" (Francois Lenoir / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 08h44.

Um homem com um falso cinturão de explosivos obrigou a polícia a isolar nesta terça-feira um centro comercial de Bruxelas, com a Bélgica em estado de alerta por novas ameaças extremistas , e apenas três meses depois dos atentados de 22 de março.

O incidente começou às 6H30 locais (1h30 de Brasília), quando um suspeito foi observado perto do shopping City 2, local que havia sido citado nos últimos dias pela imprensa belga como um possível cenário de ataques.

O primeiro-ministro Charles Michel convocou uma reunião de emergência com integrantes de seu gabinete de segurança.

"No momento a situação está sob controle", disse Michel na saída da reunião.

"Os serviços de emergência permanecem em alerta", completou, segundo a agência Belga.

O alerta antiterrorista no país permaneceu no nível 3 (ameaça "possível e verossímil") de um total de 4 (ameaça "séria e iminente"), informou no Twitter o centro de crise da Bélgica.

"Até o momento não foi encontrado nenhum artefato explosivo", afirmou à AFP a Procuradoria, segundo a qual o detido estava com um falso cinturão de explosivos.

Após o alerta sobre a presença do suspeito, uma unidade do esquadrão antibombas foi enviada ao shopping, um dos mais importantes da cidade.

Militares também foram mobilizados e algumas saídas do metrô que dão acesso direto ao shopping estavam fechadas.

A polícia de Bruxelas informou que as lojas próximas ao centro comercial permanecerão fechadas até nova ordem.

A prefeitura da cidade destacou que no momento não existem ameaças concretas a respeito do comércio e pediu à imprensa que "não alimente o medo".

No dia 22 de março, ataques praticamente simultâneos reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) mataram 32 pessoas no aeroporto e em uma estação de metrô de Bruxelas.

No domingo passado, a justiça indiciou três homens por "tentativa de assassinato terrorista" após uma grande operação que resultou na detenção de dezenas de pessoas, no momento em que a Eurocopa leva milhares de pessoas a assistir as partidas nas ruas em telões gigantes.

A Procuradoria identificou os investigados como Samir C., Moustapha B. e Jawad B., ao mesmo tempo que libertou outras nove pessoas após interrogatório.

As áreas da operação de sábado passado incluem alguns bairros de Bruxelas onde foram planejados os ataques de março e os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris.

As autoridades justificaram as detenções porque era necessária uma "intervenção imediata".

De modo proporcional a sua população, a Bélgica tem o maior número de pessoas dentro da UE - quase 500 - que viajaram à Síria e Iraque para unir-se aos extremistas do EI.

Depois das detenções de sábado, o primeiro-ministro Charles Michel disse que o governo adotaria "novas e atualizadas medidas de segurança".

Mas ele pediu a manutenção dos atos públicos programados para os próximos dias, inclusive os relacionados com a Eurocopa.

"Queremos continuar vivendo normalmente", disse.

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Um homem com um falso cinturão de explosivos obrigou a polícia a isolar nesta terça-feira um centro comercial de Bruxelas, com a Bélgica em estado de alerta por novas ameaças extremistas , e apenas três meses depois dos atentados de 22 de março.

O incidente começou às 6H30 locais (1h30 de Brasília), quando um suspeito foi observado perto do shopping City 2, local que havia sido citado nos últimos dias pela imprensa belga como um possível cenário de ataques.

O primeiro-ministro Charles Michel convocou uma reunião de emergência com integrantes de seu gabinete de segurança.

"No momento a situação está sob controle", disse Michel na saída da reunião.

"Os serviços de emergência permanecem em alerta", completou, segundo a agência Belga.

O alerta antiterrorista no país permaneceu no nível 3 (ameaça "possível e verossímil") de um total de 4 (ameaça "séria e iminente"), informou no Twitter o centro de crise da Bélgica.

"Até o momento não foi encontrado nenhum artefato explosivo", afirmou à AFP a Procuradoria, segundo a qual o detido estava com um falso cinturão de explosivos.

Após o alerta sobre a presença do suspeito, uma unidade do esquadrão antibombas foi enviada ao shopping, um dos mais importantes da cidade.

Militares também foram mobilizados e algumas saídas do metrô que dão acesso direto ao shopping estavam fechadas.

A polícia de Bruxelas informou que as lojas próximas ao centro comercial permanecerão fechadas até nova ordem.

A prefeitura da cidade destacou que no momento não existem ameaças concretas a respeito do comércio e pediu à imprensa que "não alimente o medo".

No dia 22 de março, ataques praticamente simultâneos reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) mataram 32 pessoas no aeroporto e em uma estação de metrô de Bruxelas.

No domingo passado, a justiça indiciou três homens por "tentativa de assassinato terrorista" após uma grande operação que resultou na detenção de dezenas de pessoas, no momento em que a Eurocopa leva milhares de pessoas a assistir as partidas nas ruas em telões gigantes.

A Procuradoria identificou os investigados como Samir C., Moustapha B. e Jawad B., ao mesmo tempo que libertou outras nove pessoas após interrogatório.

As áreas da operação de sábado passado incluem alguns bairros de Bruxelas onde foram planejados os ataques de março e os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris.

As autoridades justificaram as detenções porque era necessária uma "intervenção imediata".

De modo proporcional a sua população, a Bélgica tem o maior número de pessoas dentro da UE - quase 500 - que viajaram à Síria e Iraque para unir-se aos extremistas do EI.

Depois das detenções de sábado, o primeiro-ministro Charles Michel disse que o governo adotaria "novas e atualizadas medidas de segurança".

Mas ele pediu a manutenção dos atos públicos programados para os próximos dias, inclusive os relacionados com a Eurocopa.

"Queremos continuar vivendo normalmente", disse.

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