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Homem-bomba do EI mata 25 e fere 202 em mesquita no Kuwait

Um homem-bomba matou 25 pessoas quando se explodiu dentro de uma mesquita lotada na cidade do Kuwait durante as orações desta sexta

O Estado Islâmico (EI): o grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 17h35.

Kuwait - Um homem-bomba matou 25 pessoas quando se explodiu dentro de uma mesquita lotada na cidade do Kuwait durante as orações desta sexta-feira, informou o Ministério do Interior. Foi o primeiro ataque do tipo no país, que é grande exportador de petróleo .

O grupo militante Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado, que também feriu 202 pessoas, no distrito de Sawaber, na parte leste da capital, de acordo com o ministério.

O parlamentar Khalil al-Salih, que estava na mesquita no momento do ataque, disse que os fiéis estavam ajoelhados e oravam quando o suicida entrou na Mesquita Imam al-Sadeq e detonou os explosivos, destruindo paredes e o telhado.

“Ficou óbvio, pelo corpo do homem-bomba, que ele era jovem. Ele entrou na sala de orações durante o sujood (oração de joelhos). Ele parecia... ter seus 20 anos, eu o vi com meus próprios olhos”, disse ele à Reuters por telefone.

“A explosão foi realmente forte. O teto e a parede ficaram destruídos”, afirmou, acrescentando que mais de duas mil pessoas da seita xiita ja'afari rezavam na mesquita.

As forças de segurança isolaram rapidamente o perímetro da mesquita enquanto equipes de resgate levavam os feridos ao hospital.

O sunita Estado Islâmico disse que o suicida se chamava Abu Suleiman al-Muwahed e declarou em um comunicado publicado em uma rede social que ele visou o “templo dos refutadores” – termo que usa normalmente para se referir aos xiitas, que vê como hereges.

Os xiitas representam entre 15 e 30 por cento do país predominantemente sunita do Golfo Pérsico, onde membros das duas comunidades convivem aparentemente com pouca tensão.

Na terça-feira o Estado Islâmico exortou seus seguidores a aumentarem os ataques durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã contra cristãos, xiitas e muçulmanos sunitas que lutam com a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo radical.

Também nesta sexta-feira, um homem armado matou 37 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, em um hotel litorâneo na Tunísia. Ninguém assumiu a autoria do atentado de imediato, mas jihadistas islâmicos já atacaram pontos turísticos na Tunísia e em outras localidades do norte africano.

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O grupo militante Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado, que também feriu 202 pessoas, no distrito de Sawaber, na parte leste da capital, de acordo com o ministério.

O parlamentar Khalil al-Salih, que estava na mesquita no momento do ataque, disse que os fiéis estavam ajoelhados e oravam quando o suicida entrou na Mesquita Imam al-Sadeq e detonou os explosivos, destruindo paredes e o telhado.

“Ficou óbvio, pelo corpo do homem-bomba, que ele era jovem. Ele entrou na sala de orações durante o sujood (oração de joelhos). Ele parecia... ter seus 20 anos, eu o vi com meus próprios olhos”, disse ele à Reuters por telefone.

“A explosão foi realmente forte. O teto e a parede ficaram destruídos”, afirmou, acrescentando que mais de duas mil pessoas da seita xiita ja'afari rezavam na mesquita.

As forças de segurança isolaram rapidamente o perímetro da mesquita enquanto equipes de resgate levavam os feridos ao hospital.

O sunita Estado Islâmico disse que o suicida se chamava Abu Suleiman al-Muwahed e declarou em um comunicado publicado em uma rede social que ele visou o “templo dos refutadores” – termo que usa normalmente para se referir aos xiitas, que vê como hereges.

Os xiitas representam entre 15 e 30 por cento do país predominantemente sunita do Golfo Pérsico, onde membros das duas comunidades convivem aparentemente com pouca tensão.

Na terça-feira o Estado Islâmico exortou seus seguidores a aumentarem os ataques durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã contra cristãos, xiitas e muçulmanos sunitas que lutam com a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo radical.

Também nesta sexta-feira, um homem armado matou 37 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, em um hotel litorâneo na Tunísia. Ninguém assumiu a autoria do atentado de imediato, mas jihadistas islâmicos já atacaram pontos turísticos na Tunísia e em outras localidades do norte africano.

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