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Hollande: não houve acordo com Farc para libertar jornalista

Após receber o jornalista, o presidente francês confirmou ter recebido uma carta das Farc "que apresentava desculpas" à França pelo sequestro

François Hollande e Romeo Langlois no Palácio do Eliseu: "é um dia feliz para Romeo Langlois e sua família, mas ainda há muito trabalho a fazer pelos outros reféns" (Bertrand Langlois/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 13h38.

Paris - O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira que não "houve nenhum acordo, nenhuma troca, nenhuma condição" discutida com as Farc para a libertação do jornalista Romeo Langlois.

Após receber o jornalista, libertado na quarta-feira depois de um mês em cativeiro, Hollande confirmou à imprensa ter recebido através de Langlois uma carta da guerrilha colombiana "que explicava o sentido da operação e apresentava desculpas" à França pelo sequestro .

O presidente agradeceu às autoridades colombianas que "permitiram este resultado".

"Para além de Romeo, que hoje pode ter uma nova vida, tirando ao mesmo tempo conclusões sobre o que aconteceu, quero dizer para todas as famílias de reféns que ainda estão presos que não devem perder a esperança. Pensamos nestes homens, nestas mulheres, que podem estar vivendo esse tipo de tragédia, e os acompanhamos", disse.

O presidente elogiou o "trabalho notável" realizado pelo ministério francês das Relações Exteriores "por acompanhar as famílias e tomar as iniciativas necessárias".

"É um dia feliz para Romeo Langlois e sua família, mas ainda há muito trabalho a fazer pelos outros reféns", acrescentou.

Langlois reiterou nesta sexta-feira, em seu retorno à França, que foi "bem tratado" durante no período em que esteve preso.

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Paris - O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira que não "houve nenhum acordo, nenhuma troca, nenhuma condição" discutida com as Farc para a libertação do jornalista Romeo Langlois.

Após receber o jornalista, libertado na quarta-feira depois de um mês em cativeiro, Hollande confirmou à imprensa ter recebido através de Langlois uma carta da guerrilha colombiana "que explicava o sentido da operação e apresentava desculpas" à França pelo sequestro .

O presidente agradeceu às autoridades colombianas que "permitiram este resultado".

"Para além de Romeo, que hoje pode ter uma nova vida, tirando ao mesmo tempo conclusões sobre o que aconteceu, quero dizer para todas as famílias de reféns que ainda estão presos que não devem perder a esperança. Pensamos nestes homens, nestas mulheres, que podem estar vivendo esse tipo de tragédia, e os acompanhamos", disse.

O presidente elogiou o "trabalho notável" realizado pelo ministério francês das Relações Exteriores "por acompanhar as famílias e tomar as iniciativas necessárias".

"É um dia feliz para Romeo Langlois e sua família, mas ainda há muito trabalho a fazer pelos outros reféns", acrescentou.

Langlois reiterou nesta sexta-feira, em seu retorno à França, que foi "bem tratado" durante no período em que esteve preso.

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