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Hollande é pior presidente dos últimos 30 anos, diz pesquisa

Os franceses consideram o atual presidente da nação, François Hollande, o pior e o menos corajoso dos últimos 30 anos, segundo pesquisa

Presidente da França, François Hollande: Hollande só é bem avaliado por 27% dos cidadãos, diz pesquisa (Laurent Dubrule/Reuters)

Presidente da França, François Hollande: Hollande só é bem avaliado por 27% dos cidadãos, diz pesquisa (Laurent Dubrule/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 07h49.

Paris - Os franceses consideram o atual presidente da nação, François Hollande, o pior e o menos corajoso de todos os chefes de Estado que o país teve nos últimos 30 anos, segundo os resultados de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.

O estudo, realizado pelo instituto BVA entre 10 e 11 de outubro, revela que Hollande só é bem avaliado por 27% dos cidadãos, contra a porcentagem de 45% obtida por seu antecessor, Nicolas Sarkozy.

O presidente com a melhor avaliação é o socialista François Mitterrand, com um apoio de 57%, seguido pelo conservador Jacques Chirac, com 56%.

Entre os simpatizantes de esquerda, sua aprovação é de 89%, já entre a direita seu apoio cai para apenas 33%.

O atual chefe do Estado, que segundo o BVA não se beneficia do "efeito nostalgia" dos anteriores, perde também quando se pergunta quem é o presidente mais corajoso dos últimos 30 anos. Este quesito é vencido por Sarkozy (41%), seguido por Mitterrand (37%), Chirac (9%) e Hollande (8%).

O instituto argumenta que "obviamente" os eleitores de direita rejeitam Hollande, com uma má avaliação de 95%, mas acrescenta que o presidente é rechaçado também por boa parte (58%) dos cidadãos que se dizem de esquerda mas não socialistas

As medidas mais corajosas tomadas nas últimas três décadas, segundo a pesquisa, foram a abolição da pena de morte em 1981 (79%), a adesão ao euro em 1999 (52%) e a reforma dos regimes especiais de aposentadoria em 2008 (51%).

Na atualidade, os passos mais ousados que deveriam ser adotados, de acordo com os entrevistados, são a proibição de demissões em empresas lucrativas (53%), modificar a semana trabalhista de 35 horas (47%) e suprimir a segurança laboral dos funcionários (44%).

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