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Hollande defende atuação em Mali apesar de riscos

Hollande entende os riscos que a intervenção em Mali pode representar para os três reféns franceses no país africano

François Hollande: dois dos sequestrados, Serge Lazarevic e Philippe Verdon, foram capturados em novembro de 2011 durante uma viagem de negócios em Mali. (©AFP / Eric Feferberg)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 20h23.

Paris - O presidente da França , François Hollande, disse nesta terça-feira que apesar dos riscos que a intervenção em Mali pode representar para os três reféns franceses no país africano a "única solução" para impedir o avanço dos grupos salafistas armados era atuar.

"Penso a cada dia nos sequestrados, mas considerei que a intervenção era a única solução. Faremos tudo para que possam ser libertados. Aqueles que o sequestraram devem refletir. Ainda se está em tempo de soltá-los para suas famílias", disse Hollande em Abu Dhabi, onde está participando da VI Cúpula Mundial da Energia do Futuro.

Dois dos sequestrados, Serge Lazarevic e Philippe Verdon, foram capturados em novembro de 2011 durante uma viagem de negócios em Mali. A autoria da ação foi reivindicada pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

O terceiro, Gilberto Rodriguez Leal, foi tomado como refém em novembro de 2012 em uma zona próxima às fronteiras com o Senegal e a Mauritânia e está em mãos do Movimento pelo Monoteísmo e a Jihad na África Ocidental (MYAO), um dos que controlam o norte de Mali.

Em Paris, o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, reconheceu igualmente os "riscos" causados pela operação, mas assegurou que ter permanecido sem ação diante do avanço rebelde não contribuiria em nada para a segurança dos reféns.

"Os mesmos que detêm os reféns são os que queriam assumir a totalidade do Mali. Ter permitido que fizessem do Mali um santuário terrorista não teria contribuído para sua segurança", discursou.

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Dois dos sequestrados, Serge Lazarevic e Philippe Verdon, foram capturados em novembro de 2011 durante uma viagem de negócios em Mali. A autoria da ação foi reivindicada pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

O terceiro, Gilberto Rodriguez Leal, foi tomado como refém em novembro de 2012 em uma zona próxima às fronteiras com o Senegal e a Mauritânia e está em mãos do Movimento pelo Monoteísmo e a Jihad na África Ocidental (MYAO), um dos que controlam o norte de Mali.

Em Paris, o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, reconheceu igualmente os "riscos" causados pela operação, mas assegurou que ter permanecido sem ação diante do avanço rebelde não contribuiria em nada para a segurança dos reféns.

"Os mesmos que detêm os reféns são os que queriam assumir a totalidade do Mali. Ter permitido que fizessem do Mali um santuário terrorista não teria contribuído para sua segurança", discursou.

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