Mundo

Hillary pede que Otan mantenha unidade na Líbia

Secretária de Estado alega que Kadafi está desafiando a coalizão intenacional

Hillary reafirmou o comprometimento dos Estados Unidos com a campanha militar (Saul Loeb/Reuters)

Hillary reafirmou o comprometimento dos Estados Unidos com a campanha militar (Saul Loeb/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 14h49.

Berlim - A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, exortou a Otan nesta quinta-feira a manter sua unidade, dizendo que o líder líbio Muammar Kadafi está tentando testar o empenho da aliança na campanha aérea conduzida pelo Ocidente contra suas forças.

"À medida que nossa missão prossegue, manter nosso empenho e nossa unidade só se torna mais importante", disse Hillary em comentários preparados para um encontro de ministros das Relações Exteriores da Otan em Berlim em meio a sinais de tensão dentro da aliança. "Kadafi está testando nossa determinação."

Hillary discursou depois que a França e a Grã-Bretanha disseram que a Otan precisa fazer mais para impedir que as forças de Kadafi ataquem cidades grandes e pequenas em poder dos rebeldes.

Ela afirmou que a coalizão internacional está "aumentando a pressão e aprofundando o isolamento do regime de Kadafi", e pediu esforços para "apertar o cerco àqueles que o cercam."

Hillary reafirmou o comprometimento dos Estados Unidos com a campanha militar, mas não chegou a assinalar um papel maior para seu país, e exortou maior pressão política, diplomática e econômica para forçar a renúncia do líder líbio.

"Precisamos ver Kadafi sair. Só então pode ocorrer uma transição viável."

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEstados Unidos (EUA)GuerrasHillary ClintonLíbiaMuammar KadafiPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Trump ameaça retomar o controle do Canal do Panamá

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio

MH370: o que se sabe sobre avião desaparecido há 10 anos; Malásia decidiu retomar buscas