Mundo

Hillary amplia vantagem sobre Trump para 13 pontos

A sondagem feita entre 1º e 5 de julho inclui respostas obtidas em sua maioria durante o fim de semana prolongado do Dia da Independência dos EUA


	Hillary: a provável indicada democrata tinha 9 pontos percentuais de dianteira sobre o empresário nova-iorquino em um levantamento anterior
 (Drew Angerer/Getty Images)

Hillary: a provável indicada democrata tinha 9 pontos percentuais de dianteira sobre o empresário nova-iorquino em um levantamento anterior (Drew Angerer/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 11h32.

Nova York - A provável candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, ampliou a vantagem sobre o provável indicado republicano, Donald Trump, para 13 pontos percentuais, de acordo com uma pesquisa de intenção de voto Reuters/Ipsos divulgada na terça-feira.

A sondagem feita entre 1º e 5 de julho inclui respostas obtidas em sua maioria durante o fim de semana prolongado do Dia da Independência dos EUA (4 de julho) e antes de o FBI ter recomendado, também na terça, que Hillary não seja acusada criminalmente pelo uso de um servidor de e-mail pessoal e pelo que afirmou ter sido o manuseio "extremamente descuidado" de material sigiloso em seus servidores quando era secretária de Estado dos Estados Unidos.

A provável indicada democrata tinha 9 pontos percentuais de dianteira sobre o empresário nova-iorquino em um levantamento Reuters/Ipsos anterior realizado entre 27 de junho e 1o de julho.

A pesquisa divulga na noite de terça-feira revelou que 46 por cento dos prováveis eleitores apoiam Hillary, e 33 por cento aprovam Trump. Vinte e dois por cento disseram que não irão votar em nenhum dos dois na eleição de 8 de novembro.

Hillary vem sendo assombrada pelo escândalo de e-mails durante toda a campanha, e nos últimos meses entregou milhares de páginas de mensagens a investigadores e colaborou com diversos inquéritos do governo.

A ex-primeira-dama vem repetindo que jamais enviou ou recebeu documentos sigilosos em seus servidores pessoais, mas o público parece desconfiar de Hillary, segundo a sondagem Reuters/Ipsos.

No início de maio, 63 por cento dos norte-americanos, entre eles 36 por cento de democratas, disseram não acreditar que ela é "honesta e sincera".

Mas Hillary tem estado à frente de Trump durante a maior parte do ano entre os eleitores prováveis –- o voto é facultativo nos EUA.

Desde meados de maio, ela vem mantendo um nível de apoio relativamente consistente, enquanto a popularidade de Trump vem diminuindo em meio aos vários problemas que sua campanha enfrenta.

O nível de apoio ao magnata entre os eleitores prováveis estava cerca de 10 pontos abaixo do que o indicado republicano de 2012, Mitt Romney, desfrutava no início de julho daquele ano.

Entre os apoiadores de Hillary, quase metade afirmou que a endossa porque "não quer que Donald Trump vença". Outros 39 por cento disseram "concordar com suas posições", e cerca de 13 por cento afirmaram "gostar dela como pessoa".

A pesquisa nacional feita pela internet com 1.441 adultos tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEleições americanasEmpresáriosHillary ClintonPolíticos

Mais de Mundo

Kamala recebe apoio de mais de 100 investidores – entre eles, bilionários ligados à tecnologia

Maduro será imputado 'por banho de sangue' na Venezuela, diz chefe da OEA

Lula deve conversar com Nicolás Maduro por telefone nesta quinta-feira

Em evento tenso, Trump tenta se aproximar de eleitores negros em Chicago

Mais na Exame