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Haverá cautela com projetos de energia nuclear, diz EPE

A cautela tem como pano de fundo a decisão da Alemanha de suspender seu programa nuclear após o desastre com a usina nuclear de Fukushima, no Japão

O executivo, porém, defendeu que o País não abandone os projetos nucleares para que não fique defasado em tecnologias no futuro (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 17h17.

São Paulo - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, deixou claro hoje que o governo vai analisar com mais cautela a entrada de projetos de energia nuclear na discussão do Plano Nacional Energético 2035. A cautela tem como pano de fundo a decisão da Alemanha de suspender seu programa nuclear após o desastre com a usina nuclear de Fukushima, no Japão.

"Acho que não devemos tomar medidas precipitadas, nem para um lado nem para o outro. Temos que estudar. É uma situação nova", afirmou o executivo, que fez hoje palestra para associados do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Rio de Janeiro (Ibef-RJ).

Para Tolmasquim, o Brasil está em uma posição privilegiada por ter uma grande variedade de opções de geração de energia e, com isso, pode olhar com mais cautela para a questão nuclear. O executivo, porém, defendeu que o País não abandone os projetos nucleares para que não fique defasado em tecnologias no futuro. "Angra III vai continuar. Não tem sentido econômico razoável, depois de tantos anos, começar e parar de novo", afirmou. Já sobre a possibilidade de incluir novas usinas, o presidente da EPE disse que o tema ainda está sendo analisado.

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"Acho que não devemos tomar medidas precipitadas, nem para um lado nem para o outro. Temos que estudar. É uma situação nova", afirmou o executivo, que fez hoje palestra para associados do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Rio de Janeiro (Ibef-RJ).

Para Tolmasquim, o Brasil está em uma posição privilegiada por ter uma grande variedade de opções de geração de energia e, com isso, pode olhar com mais cautela para a questão nuclear. O executivo, porém, defendeu que o País não abandone os projetos nucleares para que não fique defasado em tecnologias no futuro. "Angra III vai continuar. Não tem sentido econômico razoável, depois de tantos anos, começar e parar de novo", afirmou. Já sobre a possibilidade de incluir novas usinas, o presidente da EPE disse que o tema ainda está sendo analisado.

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