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Harvard proíbe namoro e sexo entre estudantes e professores

A universidade proibiu que os professores mantenham "relações sexuais ou românticas" com seus alunos, após uma revisão de sua política sobre assédio


	Estudantes saem da aula em Harvard: mudança ocorre em um momento em que as principais universidades se colocam na defensiva
 (Jon Chase/Harvard/Divulgação)

Estudantes saem da aula em Harvard: mudança ocorre em um momento em que as principais universidades se colocam na defensiva (Jon Chase/Harvard/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 20h57.

Nova York - A Universidade de Harvard, um dos centros de ensino superior de maior prestígio nos Estados Unidos, proibiu que os professores mantenham "relações sexuais ou românticas" com seus alunos, após uma revisão de sua política sobre assédio.

O Comitê da Faculdade de Artes e Ciências explicou que a revisão da política "determinou que a linguagem atual sobre as relações entre pessoas de status diferentes não refletia explicitamente as expectativas da faculdade sobre o que constitui uma relação apropriada".

Neste contexto, declarou que a partir de agora estão proibidas as relações entre os funcionários e os estudantes de graduação e pós-graduação.

Esta mudança ocorre em um momento em que as principais universidades americanas se colocam na defensiva devido a denúncias de violência sexual nos campi.

Em maio de 2014, o Departamento de Educação dos Estados Unidos publicou uma lista de 55 universidades que estavam sendo examinadas pelo governo por supostamente fazer uma gestão ruim das denúncias de assédio e abuso sexual.

Localizada no estado de Massachusetts, Harvard está na lista. Sua eterna rival, a Universidade de Yale, proibiu as relações entre estudantes e professores em 2010.

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