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Hamas pede à Jihad Islâmica que respeite cessar-fogo

O Hamas, movimento governante em Gaza, pediu à Jihad Islâmica que mantenha o cessar-fogo pactuado com Israel em 2012

Jihad islâmica: Hamas entrou em contato com membros da Jihad Islâmica para solicitar que eles mantenham a trégua (AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 12h40.

Gaza - O Hamas, movimento governante em Gaza, pediu nesta quarta-feira à Jihad Islâmica que mantenha o cessar-fogo pactuado com Israel em 2012, após o último ataque aéreo israelense na faixa, que matou dois de seus membros ontem à noite.

O Hamas entrou em contato com membros da Jihad Islâmica para solicitar que eles mantenham a trégua, após o assassinato dos dois milicianos da Jihad - em resposta ao disparo de foguetes -, em uma aparente tentativa de evitar uma escalada da tensão com Israel, de acordo a fontes consultadas pela Agência Efe.

Estes contatos foram confirmados pela Jihad Islâmica, facção que desde que o cessar-fogo que pôs um fim no último enfrentamento bélico entre Hamas e Israel em novembro de 2012, quebrou a trégua em várias ocasiões.

"Nos últimos dois dias, o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, e destacados dirigentes da Jihad Islâmica mantiveram contatos para restabelecer a calma em Gaza, além de conversas com funcionários egípcios com o mesmo propósito", afirmou Dawoud Shihab, porta-voz da Jihad Islâmica em comunicado.

Para o porta-voz, "Israel trata de impor uma nova realidade no território, enquanto continua o bloqueio de sete anos, e se permite o direito de realizar assaltos e incursões em Gaza e espera que não reajamos".

Em novembro de 2012, o Egito atuou como mediador entre Israel e as facções armadas em Gaza, lideradas pelo Hamas, para conseguir a cessação de hostilidades que pôs fim a uma dura ofensiva aérea israelense que deixou 180 palestinos e seis israelenses mortos, pelo disparo de foguetes a partir da Faixa de Gaza.

O ministro da Defesa de Israel, Moshe Ya"alon, advertiu hoje que o exército de seu país prosseguirá com as operações militares em Gaza enquanto continuem os disparos de foguetes a partir da faixa, 20 dos quais foram lançados nas últimas três semanas.

Com o da noite passada, são dois os ataques da aviação israelense contra milicianos palestinos, com um balanço de três membros da Jihad Islâmica mortos desde o domingo.

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Gaza - O Hamas, movimento governante em Gaza, pediu nesta quarta-feira à Jihad Islâmica que mantenha o cessar-fogo pactuado com Israel em 2012, após o último ataque aéreo israelense na faixa, que matou dois de seus membros ontem à noite.

O Hamas entrou em contato com membros da Jihad Islâmica para solicitar que eles mantenham a trégua, após o assassinato dos dois milicianos da Jihad - em resposta ao disparo de foguetes -, em uma aparente tentativa de evitar uma escalada da tensão com Israel, de acordo a fontes consultadas pela Agência Efe.

Estes contatos foram confirmados pela Jihad Islâmica, facção que desde que o cessar-fogo que pôs um fim no último enfrentamento bélico entre Hamas e Israel em novembro de 2012, quebrou a trégua em várias ocasiões.

"Nos últimos dois dias, o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, e destacados dirigentes da Jihad Islâmica mantiveram contatos para restabelecer a calma em Gaza, além de conversas com funcionários egípcios com o mesmo propósito", afirmou Dawoud Shihab, porta-voz da Jihad Islâmica em comunicado.

Para o porta-voz, "Israel trata de impor uma nova realidade no território, enquanto continua o bloqueio de sete anos, e se permite o direito de realizar assaltos e incursões em Gaza e espera que não reajamos".

Em novembro de 2012, o Egito atuou como mediador entre Israel e as facções armadas em Gaza, lideradas pelo Hamas, para conseguir a cessação de hostilidades que pôs fim a uma dura ofensiva aérea israelense que deixou 180 palestinos e seis israelenses mortos, pelo disparo de foguetes a partir da Faixa de Gaza.

O ministro da Defesa de Israel, Moshe Ya"alon, advertiu hoje que o exército de seu país prosseguirá com as operações militares em Gaza enquanto continuem os disparos de foguetes a partir da faixa, 20 dos quais foram lançados nas últimas três semanas.

Com o da noite passada, são dois os ataques da aviação israelense contra milicianos palestinos, com um balanço de três membros da Jihad Islâmica mortos desde o domingo.

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