Hamas liberta terceiro grupo de reféns em Gaza como parte do acordo de cessar-fogo
O Hamas libertou mais 17 reféns no terceiro dia do acordo temporário de cessar-fogo, com validade inicial de quatro dias
Agência de notícias
Publicado em 26 de novembro de 2023 às 15h19.
Última atualização em 26 de novembro de 2023 às 15h32.
O Hamas libertou neste domingo mais 17 reféns, incluindo 14 israelenses, em um terceiro conjunto de libertações no terceiro dia do acordo temporário de cessar-fogo, com validade inicial de quatro dias. Representantes da Cruz Vermelha transferiram os reféns para fora de Gaza. Alguns foram entregues diretamente a Israel, enquanto outros partiram através do Egito. O exército disse que um dos reféns foi transportado de avião diretamente para um hospital israelense.
Expectativas com o acordo
- Israel-Hamas: primeiro grupo de palestinos a serem libertados será composto por 39 pessoas
- Joe Biden diz que cessar-fogo em Gaza pode ser estendido
- Israel-Hamas: trégua na Faixa de Gaza é adiada por discussões sobre reféns que devem ser libertados
- Em ligação com Macron, Xi Jinping convida empresas francesas a investirem na China
- Israel apresenta lista de 300 prisioneiros palestinos que podem ser trocados por reféns com o Hamas
- Faixa de Gaza: crescem as diferenças sobre o papel da liderança palestina no pós-guerra
Israel tem que libertar 39 prisioneiros palestinos ainda hoje, como parte do acordo. Espera-se que uma quarta troca ocorra amanhã - o último dia do cessar-fogo de quatro dias entre os inimigos. Um total de 50 reféns e 150 prisioneiros palestinos serão libertados. Mediadores internacionais liderados pelos EUA e pelo Qatar estão tentando prolongar o cessar-fogo.
EUA se posiciona
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que entre os reféns libertados neste domingo, 26, pelo grupo Hamas está a menina norte-americana Abigail Edan, de quatro anos, cujo os pais morreram no ataque do dia 7 de outubro, quando o conflito teve início. "Ela está livre e em Israel", disse.
Ao todo, nove crianças com 17 anos ou menos estavam na lista, segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Os reféns tinham idades entre 4 e 84 anos.