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Haiti aguarda resultado oficial para promover segundo turno

Eleições presidenciais no Haiti ocorrem em um momento de instabilidade política, econômica e social

No final do mês passado, o ex-presidente Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, retornou ao Haiti (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

No final do mês passado, o ex-presidente Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, retornou ao Haiti (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 07h13.

Brasília - O Conselho Eleitoral Provisório (CEP) do Haiti não divulgou ontem (2), como estavam previstos, os resultados finais do primeiro turno das eleições presidenciais. Não foram informadas as razões do atraso na divulgação. A expectativa é que esses dados se tornem públicos ainda hoje (3). O segundo turno das eleições está marcado para 20 de março.

A disputa eleitoral deve envolver a ex-primeira-dama Mirlande Manigat e o músico Michel Martelly, mas não está descartado o nome do governista Jude Celestin Para analistas internacionais, os candidatos são Manigat e Martelly.

A indenfição aumentou após a conclusão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de que houve irregularidades no processo eleitoral. A entidade aconselhou a substituição de Celestin por Martelly e recomentou alterações nas votações.

Apesar de o segundo turno das eleições estar marcado para 20 de março, o resultado será divulgado apenas em 31 de março. A publicação deste resultado só ocorrerá em 16 de abril. As informações são das autoridades haitianas.

As eleições presidenciais no Haiti ocorrem em um momento de instabilidade política, econômica e social. No final do mês passado, o ex-presidente Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, retornou ao país. Também há sinalizações de que  o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide pretenda voltar ao Haiti. Ambos foram expulsos sob denúncias de corrupção e violação de direitos humanos.

Paralelamente, a comunidade internacional ajuda o Haiti na reconstrução do país, devastado pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, quando cerca de 220 mil pessoas morreram. A situação se torna mais grave em decorrência da epidemia de cólera que causou mais de 4 mil mortes.

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