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Hagel ordena revisão independente de medidas de segurança

"Onde houver lacunas, as fecharemos. E onde houver erros judiciais, os corrigiremos", setenciou o secretário de Defesa dos EUA


	Chuck Hagel: secretário iniciou criação de  painel independente para realizar mesmas tarefas com objetivo de "fechar todas as brechas" que houver no sistema após massacre em Washington
 (AFP/ Saul Loeb)

Chuck Hagel: secretário iniciou criação de  painel independente para realizar mesmas tarefas com objetivo de "fechar todas as brechas" que houver no sistema após massacre em Washington (AFP/ Saul Loeb)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 15h17.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, ordenou a revisão dos procedimentos de segurança em todas as instalações militares do país, assim como das autorizações de acesso a eles mediante uma investigação do Pentágono e outra independente, informou nesta quarta-feira em entrevista coletiva.

Hagel iniciou a criação de um painel independente para realizar as mesmas tarefas com o objetivo de "fechar todas as brechas" que houver no sistema após o massacre ocorrido na segunda-feira em um estaleiro fluvial da Marinha situado em Washington DC.

"O Departamento de Defesa examinará cuidadosamente as avaliações, as conclusões, e as recomendações a respeito serão aplicadas. A Marinha também está realizado sua própria revisão, e os resultados serão incorporados aos obtidos pelo Departamento de Defesa do mundo todo", acrescentou.

"Onde houver lacunas, as fecharemos. Quando existirem insuficiências, nos encarregaremos delas. E onde houver erros judiciais, os corrigiremos", setenciou o secretário.

Aaron Alexis, ex-reservista da Marinha e o suposto autor dos fatos, esteva sendo submetido a um tratamento de saúde mental pelo Departamento de Assuntos de Veteranos desde agosto, mas não foi retirada sua autorização de segurança para entrar nas instalações militares.

O massacre, que acabou com a vida de 12 pessoas, além do próprio Alexis, colocou dúvidas acerca da idoneidade da verificação de antecedentes que é realizada sobre os empregados terceirizados, como era o caso do atirador, que trabalhava para uma empresa contratada das Forças Armadas.

"Vamos revisar tudo, e a partir dessa revisão, a intensidade desse exame, a profundidade e a extensão de dita revisão, esperamos encontrar algumas respostas para ver como podermos fazê-lo melhor", insistiu Hagel.

O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto, disse na mesma entrevista coletiva que aqueles que servem nas Forças Armadas não devem ser estigmatizados por ter de responder perguntas sobre seu estado de saúde mental nos formulários de autorização de segurança.

"Sou dos que acredita que os homens e as mulheres (das Forças Armadas) devem ter a oportunidade de superar seus transtornos mentais e seus problemas mentais sem ser estigmatizados", disse o chefe do Estado-Maior Conjunto.

"Este indivíduo em particular, certamente, não era uma questão simples. Não sei o que a investigação determinará, mas cometeu assassinatos. Não tenho certeza de que uma pergunta em particular sobre sua falta de controle (mental) teria evitado isto", acrescentou. 

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