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Hackers roubam 24 mil documentos do Pentágono em março

O Departamento de Defesa e outras agências governamentais adotaram medidas para prever, diminuir e dissuadir essas ameaças

Assessoria do Pentágono: "nós deploramos o WikiLeaks por induzir indivíduos a não cumprir a lei" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 19h01.

Washington - Hackers estrangeiros roubaram em março 24 mil documentos de uma companhia terceirizada pelo Pentágono, revelou nesta quinta-feira o subsecretário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, William Lynn.

Lynn mencionou o ataque ao apresentar a primeira estratégia para proteger as redes do Pentágono, os serviços de inteligência e as companhias militares de ciberataques.

Ele assinalou que esses ataques se tornaram um problema "significativo" nos últimos dez anos, nos quais "invasores estrangeiros" extraíram terabytes de dados das redes corporativas de empresas de defesa.

"Em uma única invasão em março, foram roubados 24 mil arquivos", destacou Lynn, sem dar detalhes sobre a companhia atacada ou sobre o conteúdo violado.

O subsecretário assinalou que a infraestrutura, rede logística e os sistemas de trabalho do Departamento "estão muito informatizados". Com 15 mil redes e mais de 7 milhões de dispositivos informáticos, "o Departamento de Defesa continua sendo um alvo de ataques no ciberespaço".

Segundo ele, essas redes têm "informações valiosas" sobre sistemas de armas e suas capacidades, e o roubo desses dados "danifica a vantagem tecnológica que temos perante potenciais adversários".

O Departamento de Defesa e outras agências governamentais adotaram medidas para prever, diminuir e dissuadir essas ameaças, mas, segundo Lynn, é necessário desenhar um plano para proteger os "armazéns digitais" do Pentágono com tecnologia de ponta.

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Washington - Hackers estrangeiros roubaram em março 24 mil documentos de uma companhia terceirizada pelo Pentágono, revelou nesta quinta-feira o subsecretário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, William Lynn.

Lynn mencionou o ataque ao apresentar a primeira estratégia para proteger as redes do Pentágono, os serviços de inteligência e as companhias militares de ciberataques.

Ele assinalou que esses ataques se tornaram um problema "significativo" nos últimos dez anos, nos quais "invasores estrangeiros" extraíram terabytes de dados das redes corporativas de empresas de defesa.

"Em uma única invasão em março, foram roubados 24 mil arquivos", destacou Lynn, sem dar detalhes sobre a companhia atacada ou sobre o conteúdo violado.

O subsecretário assinalou que a infraestrutura, rede logística e os sistemas de trabalho do Departamento "estão muito informatizados". Com 15 mil redes e mais de 7 milhões de dispositivos informáticos, "o Departamento de Defesa continua sendo um alvo de ataques no ciberespaço".

Segundo ele, essas redes têm "informações valiosas" sobre sistemas de armas e suas capacidades, e o roubo desses dados "danifica a vantagem tecnológica que temos perante potenciais adversários".

O Departamento de Defesa e outras agências governamentais adotaram medidas para prever, diminuir e dissuadir essas ameaças, mas, segundo Lynn, é necessário desenhar um plano para proteger os "armazéns digitais" do Pentágono com tecnologia de ponta.

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