Mundo

Guerra Israel-Hamas: Netanyahu e líder da oposição concordam em formar união e gabinete de guerra

A declaração informa que eles formariam um gabinete de "gestão da guerra" de cinco membros

Israel: Segundo o comunicado, o governo não aprovará nenhuma legislação ou decisão que não esteja ligada à guerra enquanto os combates continuarem (Amir Cohen/Reuters)

Israel: Segundo o comunicado, o governo não aprovará nenhuma legislação ou decisão que não esteja ligada à guerra enquanto os combates continuarem (Amir Cohen/Reuters)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 11 de outubro de 2023 às 12h01.

Última atualização em 11 de outubro de 2023 às 12h02.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder da oposição, Benny Gantz, concordaram em formar um governo emergencial de unidade e um gabinete de guerra, em meio aos conflitos com o grupo palestino Hamas.

Benny Gantz, ex-ministro da Defesa e chefe do Estado-Maior militar, divulgou o que disse ser uma declaração conjunta com Netanyahu. A declaração informa que eles formariam um gabinete de "gestão da guerra" de cinco membros. Será composto por Netanyahu, Gantz, o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant, e duas outras autoridades servindo como membros "observadores".

Segundo o comunicado, o governo não aprovará nenhuma legislação ou decisão que não esteja ligada à guerra enquanto os combates continuarem. Não ficou imediatamente claro o que aconteceria com atuais parceiros governamentais de Netanyahu, um conjunto de partidos de extrema-direita e ultraortodoxos.

Será necessária campanha prolongada e poderosa, na qual Israel vencerá, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira, 10, que será necessária uma campanha militar prolongada e poderosa contra os adversários, na qual seu país vencerá. A declaração foi feita em conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ocasião em que Netanyahu agradeceu o apoio "sem reservas" que Washington vem prestando a Israel, de acordo com o que o primeiro-ministro publicou em seu Twitter.

"Eu disse a ele (Biden) que o Hamas é pior que o Isis - e que eles deveriam ser tratados dessa forma", disse Netanyahu, em uma nova menção ao grupo Estado Islâmico, que foi combatido por uma coalizão internacional.

"Nunca vimos tal barbárie em toda a história do Estado de Israel", disse o primeiro-ministro sobre os ataques que o país sofreu desde o último sábado.

Acompanhe tudo sobre:Benjamin NetanyahuConflito árabe-israelenseHamasIsrael

Mais de Mundo

Câmara dos EUA evita paralisação do governo com aprovação de pacote emergencial de financiamento

Maduro propõe reforma constitucional para reforçar controle político na Venezuela

Atropelamento em feira de Natal na Alemanha mata duas pessoas e caso é investigado como terrorismo

Portugal aprova lei que facilita pedido de residência para brasileiros