Guerra da Ucrânia: Enviado da China à Ucrânia faz apelo por suspensão de envio de armas
O governo do presidente chinês, Xi Jinping, diz ter uma postura neutra em relação à guerra da Rússia na Ucrânia, mas vem apoiando Moscou no âmbito político
Agência de notícias
Publicado em 2 de junho de 2023 às 10h10.
Última atualização em 2 de junho de 2023 às 10h14.
Enviado da China para a Ucrânia , Li Hui apelou a outros governos nesta sexta-feira, 2, que "parem de enviar armas para o campo de batalha" e promovam conversas de paz, mas não deu qualquer indicação de que sua viagem à região tenha gerado qualquer avanço no sentido de um acordo.
O apelo de Li veio num momento em que os EUA e seus aliados europeus ampliam o fornecimento de mísseis, tanques e outros armamentos a forças ucranianas que tentam recuperar territórios capturados por soldados russos.
- Datas comemorativas e os feriados de junho de 2023
- Lula conversa com papa sobre guerra na Ucrânia e combate à fome
- Operação Oraculum: PF e Ibama combatem extração ilegal de diamantes e madeira de terras indígenas
- Bradesco fora do ar? Clientes reclamam de problemas no app do banco
- Carros populares: Haddad levará a Lula estudos sobre impacto da renúncia fiscal
- Guerra da Ucrânia: Rússia afirma que tomará medidas severas em resposta a ataque de drones
O governo do presidente chinês, Xi Jinping, diz ter uma postura neutra em relação à guerra da Rússia na Ucrânia, mas vem apoiando Moscou no âmbito político.
"A China acredita que se realmente queremos acabar com a guerra, salvar vidas e alcançar a paz, é importante pararmos de enviar armas para o campo de batalha, caso contrário as tensões apenas aumentarão", disse Li a repórteres.
Viagem de Li
Durante viagem realizada na segunda metade de maio, Li visitou Ucrânia, Rússia, Polônia, França, Alemanha e a sede da União Europeia. Em fevereiro, a China divulgou uma proposta de plano de paz, mas aliados da Ucrânia insistiram que o presidente russo Vladimir Putin, precisa primeiro retirar suas forças do país vizinho.
A China trata Moscou como um parceiro diplomático e militar em oposição ao domínio dos EUA em assuntos globais. Pequim tem se recusado a criticar a invasão da Ucrânia e vem utilizando seu status como um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para evitar ataques diplomáticos à Rússia