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Guerra da Ucrânia: Enviado da China à Ucrânia faz apelo por suspensão de envio de armas

O governo do presidente chinês, Xi Jinping, diz ter uma postura neutra em relação à guerra da Rússia na Ucrânia, mas vem apoiando Moscou no âmbito político

Durante viagem realizada na segunda metade de maio, Li visitou Ucrânia, Rússia, Polônia, França, Alemanha e a sede da União Europeia (JADE GAO/Getty Images)

Durante viagem realizada na segunda metade de maio, Li visitou Ucrânia, Rússia, Polônia, França, Alemanha e a sede da União Europeia (JADE GAO/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de junho de 2023 às 10h10.

Última atualização em 2 de junho de 2023 às 10h14.

Enviado da China para a Ucrânia, Li Hui apelou a outros governos nesta sexta-feira, 2, que "parem de enviar armas para o campo de batalha" e promovam conversas de paz, mas não deu qualquer indicação de que sua viagem à região tenha gerado qualquer avanço no sentido de um acordo.

O apelo de Li veio num momento em que os EUA e seus aliados europeus ampliam o fornecimento de mísseis, tanques e outros armamentos a forças ucranianas que tentam recuperar territórios capturados por soldados russos.

O governo do presidente chinês, Xi Jinping, diz ter uma postura neutra em relação à guerra da Rússia na Ucrânia, mas vem apoiando Moscou no âmbito político.

"A China acredita que se realmente queremos acabar com a guerra, salvar vidas e alcançar a paz, é importante pararmos de enviar armas para o campo de batalha, caso contrário as tensões apenas aumentarão", disse Li a repórteres.

Viagem de Li

Durante viagem realizada na segunda metade de maio, Li visitou Ucrânia, Rússia, Polônia, França, Alemanha e a sede da União Europeia. Em fevereiro, a China divulgou uma proposta de plano de paz, mas aliados da Ucrânia insistiram que o presidente russo Vladimir Putin, precisa primeiro retirar suas forças do país vizinho.

A China trata Moscou como um parceiro diplomático e militar em oposição ao domínio dos EUA em assuntos globais. Pequim tem se recusado a criticar a invasão da Ucrânia e vem utilizando seu status como um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para evitar ataques diplomáticos à Rússia

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