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Grupo opositor sírio boicotará reunião com Liga Árabe

Em comunicado, o CNS explicou que não vai participar da conferência porque alega que ela "carece das condições para ter êxito"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 13h20.

Cairo - O Conselho Nacional Sírio (CNS), o principal grupo opositor da Síria no exílio, anunciou nesta segunda-feira que boicotará as reuniões desta quarta e quinta-feira no Cairo entre a oposição de seu país e a Liga Árabe.

Em comunicado, o CNS explicou que não vai participar da conferência porque alega que ela "carece das condições para ter êxito", já que não há um acordo sobre a agenda das reuniões.

Além disso, o CNS rejeitou as recentes declarações do secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Araby, que disse que o objetivo principal será a formação de uma delegação da oposição síria para participar de um diálogo com representantes do regime de Damasco.

Para o grupo, tal objetivo "é contraditório" com sua própria postura, que exige "o fim da ditadura e a transferência do poder a um regime democrático", longe de mais negociações com o governo do presidente Bashar al-Assad.

"Primeiro, o regime sírio tem de cumprir com seus compromissos com seu povo, sobretudo aplicar o alto fogo, retirar suas forças, libertar os detidos, permitir que as organizações internacionais trabalhem em liberdade e admitir o direito a se manifestar em todas as cidades", explica a nota.

Apesar do boicote da reunião, o CNS afirmou que a Liga Árabe continua sendo um de seus principais parceiros e ressaltou que participará de qualquer conferência que "responda às reivindicações do povo sírio".

A reunião da Liga Árabe começará nesta quarta-feira e será presidida pelo primeiro-ministro do Catar, Hamad bin Jassim bin Jaber. Dela, participarão embaixadores dos cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, além da Turquia e representantes da União Europeia (UE).

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Em comunicado, o CNS explicou que não vai participar da conferência porque alega que ela "carece das condições para ter êxito", já que não há um acordo sobre a agenda das reuniões.

Além disso, o CNS rejeitou as recentes declarações do secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Araby, que disse que o objetivo principal será a formação de uma delegação da oposição síria para participar de um diálogo com representantes do regime de Damasco.

Para o grupo, tal objetivo "é contraditório" com sua própria postura, que exige "o fim da ditadura e a transferência do poder a um regime democrático", longe de mais negociações com o governo do presidente Bashar al-Assad.

"Primeiro, o regime sírio tem de cumprir com seus compromissos com seu povo, sobretudo aplicar o alto fogo, retirar suas forças, libertar os detidos, permitir que as organizações internacionais trabalhem em liberdade e admitir o direito a se manifestar em todas as cidades", explica a nota.

Apesar do boicote da reunião, o CNS afirmou que a Liga Árabe continua sendo um de seus principais parceiros e ressaltou que participará de qualquer conferência que "responda às reivindicações do povo sírio".

A reunião da Liga Árabe começará nesta quarta-feira e será presidida pelo primeiro-ministro do Catar, Hamad bin Jassim bin Jaber. Dela, participarão embaixadores dos cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, além da Turquia e representantes da União Europeia (UE).

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