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Grupo extremista mata 40 na Nigéria

O primeiro ataque ocorreu na cidade de Bama, no estado de Borno, reduto histórico do movimento islâmico

Carro incendiado pelo Boko Haram: grupo extremista reivindica criação de Estado islâmico no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, ao contrário do sul, principalmente cristão (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 18h33.

Maiduguri (Nigéria) - Quarenta pessoas morreram e 300 casas foram queimadas na semana passada em dois ataques reivindicados pelo grupo radical islâmico Boko Haram no nordeste da Nigéria , anunciou nesta segunda-feira uma autoridade local.

O primeiro ataque ocorreu na cidade de Bama, no estado de Borno, reduto histórico do movimento islâmico.

"Cerca de 70 homens armados a bordo de 15 veículos atacaram essa localidade na quinta-feira", indicou Baba Shehu, funcionário do governo local. "Eles mataram 27 pessoas e feriram 12 (...) Cerca de 300 casas foram queimadas".

Treze passageiros de um ônibus também foram mortos na mesma região, no sábado, segundo Shehu. "Eles foram pegos em uma emboscada por militantes (islâmicos) que mataram todos a sangue frio", disse Shehu sem dar mais detalhes.

As linhas telefônicas na região foram cortadas em maio, quando o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou estado de emergência e lançou uma grande ofensiva militar que abrange três estados do nordeste para acabar com os quatro anos de insurgência do Boko Haram.

Shehu, que falou aos jornalistas em Maiduguri, capital do estado de Borno, acrescentou que os insurgentes destruíram 40 lojas, mataram animais e roubaram cerca de quatro milhões de nairas (25.000 dólares) dos moradores de Bama.

O Boko Haram também tem sido apontado como culpado de um ataque no sábado, também no estado de Borno, contra uma cerimônia de casamento, que teve trinta pessoas mortas.

O grupo extremista reivindica a criação de um Estado islâmico no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, ao contrário do sul, principalmente cristão. Ele se dividiu recentemente em várias facções.

Os ataques do Boko Haram e a sangrenta repressão das autoridades nigerianas deixaram pelo menos 3.600 mortos desde 2009, segundo a ONG Human Rights Watch.

O presidente Jonathan decidirá em 14 de dezembro se vai renovar o estado de emergência.

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Maiduguri (Nigéria) - Quarenta pessoas morreram e 300 casas foram queimadas na semana passada em dois ataques reivindicados pelo grupo radical islâmico Boko Haram no nordeste da Nigéria , anunciou nesta segunda-feira uma autoridade local.

O primeiro ataque ocorreu na cidade de Bama, no estado de Borno, reduto histórico do movimento islâmico.

"Cerca de 70 homens armados a bordo de 15 veículos atacaram essa localidade na quinta-feira", indicou Baba Shehu, funcionário do governo local. "Eles mataram 27 pessoas e feriram 12 (...) Cerca de 300 casas foram queimadas".

Treze passageiros de um ônibus também foram mortos na mesma região, no sábado, segundo Shehu. "Eles foram pegos em uma emboscada por militantes (islâmicos) que mataram todos a sangue frio", disse Shehu sem dar mais detalhes.

As linhas telefônicas na região foram cortadas em maio, quando o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou estado de emergência e lançou uma grande ofensiva militar que abrange três estados do nordeste para acabar com os quatro anos de insurgência do Boko Haram.

Shehu, que falou aos jornalistas em Maiduguri, capital do estado de Borno, acrescentou que os insurgentes destruíram 40 lojas, mataram animais e roubaram cerca de quatro milhões de nairas (25.000 dólares) dos moradores de Bama.

O Boko Haram também tem sido apontado como culpado de um ataque no sábado, também no estado de Borno, contra uma cerimônia de casamento, que teve trinta pessoas mortas.

O grupo extremista reivindica a criação de um Estado islâmico no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, ao contrário do sul, principalmente cristão. Ele se dividiu recentemente em várias facções.

Os ataques do Boko Haram e a sangrenta repressão das autoridades nigerianas deixaram pelo menos 3.600 mortos desde 2009, segundo a ONG Human Rights Watch.

O presidente Jonathan decidirá em 14 de dezembro se vai renovar o estado de emergência.

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