Mundo

Grupo de Macron tem vantagem apertada no 1º turno de eleição parlamentar

O quadro complica os esforços do líder para avançar com sua agenda pró-negócios

EMANNUEL MACRON: faremos o possível para ‘dissuadir o Irã’ de descumprir o acordo / (REUTERS/Charles Platiau/File Photo/Reuters) (Charles Platiau/File Photo/Reuters)

EMANNUEL MACRON: faremos o possível para ‘dissuadir o Irã’ de descumprir o acordo / (REUTERS/Charles Platiau/File Photo/Reuters) (Charles Platiau/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2022 às 12h02.

O presidente da França, Emmanuel Macron, corre o risco de perder sua maioria na Assembleia Nacional, após resultados do primeiro turno da eleição do domingo, 12, para o Parlamento mostrarem uma disputa acirrada com rivais à esquerda. O quadro complica os esforços do líder para avançar com sua agenda pró-negócios.

Os resultados mostravam que os candidatos de Macron levavam 25 75% da contagem nacional, e os do esquerdista Jean-Luc Mélenchon obtinham 25,66%. O partido de Marine Le Pen, de extrema-direita, levava 18,68% e os conservadores Les Républicains e seus aliados 10,42%.

Com isso, será preciso ver o segundo turno, em 19 de junho, para saber se o presidente manterá a maioria na Câmara dos Deputados, que tem 577 lugares. Candidatos que obtiveram ao menos 12,5% dos votos dos eleitores registrados no domingo se qualificaram para a rodada final na disputa.

A empresa de pesquisas Harris Interactive estimou que o partido de Macron, Renaissance, e seus aliados devem ter entre 260 e 300 cadeiras - a maioria exige 289 cadeiras.

A coalizão de Mélenchon levaria entre 150 e 208 postos e Les Républicains, entre 42 e 62, com o grupo de Le Pen ficando com entre 23 e 45.

VEJA TAMBÉM: 

 

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEmmanuel MacronFrança

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã