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Grupo de “cura gay” pede desculpas e fecha nos EUA

Exodus International afirmou que decisão segue uma mudança de cultura da nova geração cristã

Homem segura a bandeira gay e a bandeira dos Estados Unidos (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 09h22.

São Paulo – Após quase 40 anos de atividade, um grupo cristão dedicado à “cura gay ” anunciou que fechará nos Estados Unidos , logo após publicar uma carta pedindo desculpas para as “pessoas que machucou”.

O grupo Exodus International liberou uma carta nesta semana assinada por seu presidente, Alan Chambers. Casado com uma mulher e pai de dois filhos, Chambers disse em seu comunicado que há muitos anos sente atração por pessoas do mesmo sexo e que isso lhe causou vergonha por muitos anos. Agora, porém, decidiu assumir esses sentimentos. “Olhando para trás, me parece estranho eu ter pensado que poderia fazer algo para acabar com isso”, escreveu em sua carta.

“É estranho ser alguém que foi ao mesmo tempo machucado pelo tratamento da igreja à comunidade LGBT, mas também que deve pedir desculpas por ser parte de um sistema que perpetua essa dor”, afirmou.

Após publicar a carta em seu site, a organização liberou um comunicado informando que encerrará suas atividades. A Exodus International está promovendo sua convenção anual, que será a última, de acordo com o anúncio.

Segundo o comunicado, a decisão segue uma mudança de cultura entre os cristãos. “Não estamos negando a maneira como Deus usou a Exodus para afetar positivamente milhares de pessoas, mas uma nova geração de cristão está buscando mudanças – e eles querem ser ouvidos”, afirmou no comunicado Tony Moore, um dos diretores do grupo.

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“É estranho ser alguém que foi ao mesmo tempo machucado pelo tratamento da igreja à comunidade LGBT, mas também que deve pedir desculpas por ser parte de um sistema que perpetua essa dor”, afirmou.

Após publicar a carta em seu site, a organização liberou um comunicado informando que encerrará suas atividades. A Exodus International está promovendo sua convenção anual, que será a última, de acordo com o anúncio.

Segundo o comunicado, a decisão segue uma mudança de cultura entre os cristãos. “Não estamos negando a maneira como Deus usou a Exodus para afetar positivamente milhares de pessoas, mas uma nova geração de cristão está buscando mudanças – e eles querem ser ouvidos”, afirmou no comunicado Tony Moore, um dos diretores do grupo.

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