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Grupo anuncia novas ações após explosão com feridos em Santiago

O denominado grupo eco-terrorista Individualista Tendendo ao Selvagem (ITS) se referiu à explosão de sexta-feira em uma parada da ônibus em Santiago

Chile: o presidente do Chile, Sebastián Piñera, condenou a explosão que deixou cinco feridos (foto/Reuters)

Chile: o presidente do Chile, Sebastián Piñera, condenou a explosão que deixou cinco feridos (foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de janeiro de 2019 às 12h47.

Santiago do Chile - O grupo terrorista que na sexta-feira assumiu a autoria da explosão em Santiago que deixou cinco pessoas feridas, fez uma ameaça neste sábado de novos atentados em uma carta enviada aos veículos de imprensa locais.

"Grandes personagens executivos, políticos, estudantes e simples cidadãos estão na nossa mira. Nós já estamos longe, escondidos e preparando o próximo", advertiu o grupo na carta.

Na carta, o grupo informa que seus pequenos artefatos causaram um enorme terror e tiveram uma grande repercussão midiática.

"Que sirva de experiência para os que têm vontade de desastre: com pouco se faz muito", acrescentaram.

O denominado grupo eco-terrorista Individualista Tendendo ao Selvagem (ITS) se referiu à explosão de sexta-feira em uma parada da ônibus e anunciou "seus planos" para o futuro.

"Tomamos a absoluta responsabilidade pelo abandono do nosso presente explosivo em uma parada do Transantiago (sistema de ônibus) em pleno centro da capital", recalcaram.

O documento também contém frases que, asseguraram, são de Kevin Garrido, condenado pelas explosões em dependências da Gendarmaria (Guarda de prisões) e Carabineiros, e que em novembro faleceu após receber uma facada em um tribunal de Santiago.

Além disso, o grupo apontou sua ameaça é como uma bactéria que opera em nível internacional, com cúmplices no México, Argentina, Brasil, Escócia, Espanha e Grécia.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, condenou a explosão que deixou cinco feridos, um deles em estado grave, e anunciou uma denúncia contra os culpados do atentado.

"Interpusemos uma denúncia invocando a lei antiterrorista contra quem for apontado como responsavel e investigaremos até as últimas consequências", enfatizou Piñera.

Já o ministro do Interior e Segurança, Andrés Chadwick, disse aos jornalistas que "estes tipos de ações são inaceitáveis".

O ministro anunciou que acordou junto ao promotor Guzmán "dobrar as equipes" de investigação para esclarecer em breve os fatos.

Chadwick também pediu tranquilidade aos cidadãos diante da eventual ameaça de outros artefatos explosivos no centro da capital chilena.

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