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Greve geral e protesto contra medidas de austeridade reúnem 20 mil em Atenas

Esta é a sétima greve geral realizada na Grécia, e a primeira após o governo de coalizão, liderado pelo primeiro-ministro Lucas Papademos, assumir o poder

A polícia divulgou que 12 mil pessoas participaram dos protestos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 18h10.

Atenas - As manifestações contra as medidas de austeridade do governo grego, programadas para esta quinta-feira, dia em que os principais sindicatos de trabalhadores do país programaram uma greve geral, reuniram cerca de 20 mil pessoas em Atenas, segundo a imprensa local.

Esta é a sétima greve geral realizada na Grécia , e a primeira após o governo de coalizão, liderado pelo primeiro-ministro Lucas Papademos, assumir o poder. A polícia divulgou que 12 mil pessoas participaram dos protestos.

A Confederação Geral de Trabalhadores (GSEE), presente no setor privado, e a Confederação de Associações de Funcionários Públicos (ADEDY) -, que no total representam cerca de dois milhões de filiados, reclamam da redução de salários e pensões, das demissões massivas de funcionários públicos e do aumento dos impostos indiretos e do desemprego.

A GSEE afirma que 90% dos trabalhadores dos setores mais sindicalizados da economia grega, como construção civil, indústria, transporte marítimo, correios e empresas estatais aderiram à greve.

No comércio e no setor bancário, a participação foi muito menor, constatou a Efe. Já na educação e no judiciário, a adesão foi desigual. As manifestações transcorreram sem incidentes, ao contrário das greves anteriores, que foram acompanhadas por uma onda de violência.


"O governo mudou mas as políticas seguem as mesmas, injustas e ineficientes, e só prejudicam os trabalhadores e os aposentados", criticou o presidente da Confederação Geral de Trabalhadores da Grécia (GSEE).

O gabinete de Papademos se reuniu nesta quinta-feira para discutir novas reformas, que englobam novos cortes salariais e de pensões, além da abertura à livre-concorrência de setores fechados da economia.

O primeiro-ministro reconheceu que as negociações com os bancos e os fundos de investimento para o perdão voluntário de 50% da dívida grega está sendo difícil.

"As novas medidas não são novas, são a continuação do que foi feito pelo governo anterior", reclamou o jornalista Stamatis Nikolopulos, do diário 'Eleftherotypia', cujos 850 funcionários estão há quatro meses sem receber.

"Não estou de acordo com as medidas deste governo, que além disso não foi eleito por ninguém. Ele não tem legitimidade", criticou uma aposentada que viu sua renda mensal ser reduzida em 25% e que protestava em Atenas contra as medidas de austeridade.

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Atenas - As manifestações contra as medidas de austeridade do governo grego, programadas para esta quinta-feira, dia em que os principais sindicatos de trabalhadores do país programaram uma greve geral, reuniram cerca de 20 mil pessoas em Atenas, segundo a imprensa local.

Esta é a sétima greve geral realizada na Grécia , e a primeira após o governo de coalizão, liderado pelo primeiro-ministro Lucas Papademos, assumir o poder. A polícia divulgou que 12 mil pessoas participaram dos protestos.

A Confederação Geral de Trabalhadores (GSEE), presente no setor privado, e a Confederação de Associações de Funcionários Públicos (ADEDY) -, que no total representam cerca de dois milhões de filiados, reclamam da redução de salários e pensões, das demissões massivas de funcionários públicos e do aumento dos impostos indiretos e do desemprego.

A GSEE afirma que 90% dos trabalhadores dos setores mais sindicalizados da economia grega, como construção civil, indústria, transporte marítimo, correios e empresas estatais aderiram à greve.

No comércio e no setor bancário, a participação foi muito menor, constatou a Efe. Já na educação e no judiciário, a adesão foi desigual. As manifestações transcorreram sem incidentes, ao contrário das greves anteriores, que foram acompanhadas por uma onda de violência.


"O governo mudou mas as políticas seguem as mesmas, injustas e ineficientes, e só prejudicam os trabalhadores e os aposentados", criticou o presidente da Confederação Geral de Trabalhadores da Grécia (GSEE).

O gabinete de Papademos se reuniu nesta quinta-feira para discutir novas reformas, que englobam novos cortes salariais e de pensões, além da abertura à livre-concorrência de setores fechados da economia.

O primeiro-ministro reconheceu que as negociações com os bancos e os fundos de investimento para o perdão voluntário de 50% da dívida grega está sendo difícil.

"As novas medidas não são novas, são a continuação do que foi feito pelo governo anterior", reclamou o jornalista Stamatis Nikolopulos, do diário 'Eleftherotypia', cujos 850 funcionários estão há quatro meses sem receber.

"Não estou de acordo com as medidas deste governo, que além disso não foi eleito por ninguém. Ele não tem legitimidade", criticou uma aposentada que viu sua renda mensal ser reduzida em 25% e que protestava em Atenas contra as medidas de austeridade.

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