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Grécia tem nova greve nos transportes contra reformas

Os funcionários da receita e do setor aduaneiro também se uniram aos protestos contra as reformas do governo prometidas em troca de um pacote de ajuda

Já a paralisação no sistema de transporte público, que incluía os bondes, resultou em alguns congestionamentos de quilômetros durante a hora do rush da manhã (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 10h18.

Atenas - Os motoristas de ônibus e os condutores do metrô da Grécia cruzaram os braços hoje, provocando grandes congestionamento em Atenas pelo segundo dia seguido. Os funcionários da receita e do setor aduaneiro também se uniram aos protestos contra as reformas do governo prometidas em troca de um pacote de ajuda. Os funcionários da receita e de aduanas lançaram hoje uma greve de 48 horas contra cortes em seus salários.

Já a paralisação no sistema de transporte público, que incluía os bondes, resultou em alguns congestionamentos de quilômetros durante a hora do rush da manhã, quando a população tentava chegar ao trabalho. O tráfego em Atenas deve piorar amanhã, com paralisações previstas de todas as modalidades de transporte público e também dos taxistas.

A onda de protestos ocorre antes de o governista Partido Socialista enfrentar uma votação crucial no Parlamento, ainda hoje, sobre uma bastante criticada lei de imposto sobre propriedades. A Grécia prometeu aprovar a medida a seus credores internacionais, enquanto o país se mobiliza para receber mais ajuda financeira e evitar um calote.

No mês que vem, as duas principais centrais sindicais do país - GSEE, do setor privado, e Adedy, do público - também anunciaram paralisações do funcionalismo público, no dia 5 de outubro, e uma greve geral nacional, em 19 de outubro.

Pressionado por seus credores internacionais, o governo grego decidiu na semana passada implementar novos cortes em pensões, impor novos impostos para pessoas de renda mais baixa e colocar este ano 30 mil trabalhadores em uma reserva especial de trabalho, com salários reduzidos. Cortes nos salários do funcionalismo e outras medidas também estão sendo planejadas.

Em jogo está a parcela de 8 bilhões de euros de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que a Grécia precisa receber nas próximas semanas, ou o governo ficará sem dinheiro em meados de outubro. Os credores do país exigiram medidas adicionais de austeridade antes da liberação de mais auxílio. As informações são da Dow Jones.

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Atenas - Os motoristas de ônibus e os condutores do metrô da Grécia cruzaram os braços hoje, provocando grandes congestionamento em Atenas pelo segundo dia seguido. Os funcionários da receita e do setor aduaneiro também se uniram aos protestos contra as reformas do governo prometidas em troca de um pacote de ajuda. Os funcionários da receita e de aduanas lançaram hoje uma greve de 48 horas contra cortes em seus salários.

Já a paralisação no sistema de transporte público, que incluía os bondes, resultou em alguns congestionamentos de quilômetros durante a hora do rush da manhã, quando a população tentava chegar ao trabalho. O tráfego em Atenas deve piorar amanhã, com paralisações previstas de todas as modalidades de transporte público e também dos taxistas.

A onda de protestos ocorre antes de o governista Partido Socialista enfrentar uma votação crucial no Parlamento, ainda hoje, sobre uma bastante criticada lei de imposto sobre propriedades. A Grécia prometeu aprovar a medida a seus credores internacionais, enquanto o país se mobiliza para receber mais ajuda financeira e evitar um calote.

No mês que vem, as duas principais centrais sindicais do país - GSEE, do setor privado, e Adedy, do público - também anunciaram paralisações do funcionalismo público, no dia 5 de outubro, e uma greve geral nacional, em 19 de outubro.

Pressionado por seus credores internacionais, o governo grego decidiu na semana passada implementar novos cortes em pensões, impor novos impostos para pessoas de renda mais baixa e colocar este ano 30 mil trabalhadores em uma reserva especial de trabalho, com salários reduzidos. Cortes nos salários do funcionalismo e outras medidas também estão sendo planejadas.

Em jogo está a parcela de 8 bilhões de euros de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que a Grécia precisa receber nas próximas semanas, ou o governo ficará sem dinheiro em meados de outubro. Os credores do país exigiram medidas adicionais de austeridade antes da liberação de mais auxílio. As informações são da Dow Jones.

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