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Grã-Bretanha defende deportação de emigrantes

A declaração ocorre no momento em que a Comissão Europeia deve analisar seu plano de ação conjunta para enfrentar o crescente número de imigrantes

Emigrantes viajam em embarcação de madeira no Mediterrâneo, em uma tentativa de chegar ao continente europeu (AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 09h51.

Londres - Os imigrantes que conseguem cruzar o Mediterrâneo para chegar aos países da União Europeia devem ser deportados, disse nesta quarta-feira a ministra britânica do Interior, Theresa May, em um artigo publicado no jornal The Times.

"Não concordo com a sugestão da chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, de que "nenhum emigrante" interceptado no mar "deva ser devolvido contra sua vontade", escreveu a ministra do Interior.

"Este tipo de enfoque apenas age como um fator que alenta mais as pessoas a arriscar suas vidas" cruzando o Mediterrâneo.

A declaração ocorre no momento em que a Comissão Europeia deve analisar seu plano de ação conjunta para enfrentar o crescente número de pessoas que arriscam a vida tentando cruzar o Mediterrâneo em barcos sem qualquer segurança.

Desde o início do ano, mais de 34 mil emigrantes clandestinos chegaram à costa da Itália, e calcula-se que 1.770 homens, mulheres e crianças desapareceram durante a travessia, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Nesta quarta-feira, a Comissão Europeia analisará a possibilidade de perguntar aos 28 Estados membros se aceitam receber refugiados com base em um sistema de cotas que leva em conta riqueza, tamanho e outros indicadores de cada país.

"A UE precisa trabalhar para estabelecer pontos de pouso seguros na África, para a aplicação de um programa ativo de retorno" dos emigrantes, defendeu May.

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Londres - Os imigrantes que conseguem cruzar o Mediterrâneo para chegar aos países da União Europeia devem ser deportados, disse nesta quarta-feira a ministra britânica do Interior, Theresa May, em um artigo publicado no jornal The Times.

"Não concordo com a sugestão da chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, de que "nenhum emigrante" interceptado no mar "deva ser devolvido contra sua vontade", escreveu a ministra do Interior.

"Este tipo de enfoque apenas age como um fator que alenta mais as pessoas a arriscar suas vidas" cruzando o Mediterrâneo.

A declaração ocorre no momento em que a Comissão Europeia deve analisar seu plano de ação conjunta para enfrentar o crescente número de pessoas que arriscam a vida tentando cruzar o Mediterrâneo em barcos sem qualquer segurança.

Desde o início do ano, mais de 34 mil emigrantes clandestinos chegaram à costa da Itália, e calcula-se que 1.770 homens, mulheres e crianças desapareceram durante a travessia, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Nesta quarta-feira, a Comissão Europeia analisará a possibilidade de perguntar aos 28 Estados membros se aceitam receber refugiados com base em um sistema de cotas que leva em conta riqueza, tamanho e outros indicadores de cada país.

"A UE precisa trabalhar para estabelecer pontos de pouso seguros na África, para a aplicação de um programa ativo de retorno" dos emigrantes, defendeu May.

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