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Governo vai se antecipar aos desastres naturais, diz Dilma

Segundo a presidente, um plano nacional prevê investimentos de mais de R$ 18 bilhões para monitorar áreas de risco


	Deslizamento em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro: Dilma citou a necessidade de contenção de encostas e de drenagem na região serrana do Rio
 (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Deslizamento em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro: Dilma citou a necessidade de contenção de encostas e de drenagem na região serrana do Rio (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 09h01.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff reiterou hoje (13) que o governo federal pretende se antecipar aos desastres naturais este ano por meio do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais. O conjunto de ações foi lançado na semana passada.

“Esse plano é muito importante porque vai nos ajudar a salvar vidas. Com ele, o governo federal vai se antecipar e ajudar as pessoas a se prevenir contra os efeitos dos desastres naturais, das inundações, dos deslizamentos de terra e das secas prolongadas”, ressaltou.

No programa semanal de rádio Café com a presidente, Dilma lembrou que a estimativa do governo é investir mais de R$ 18 bilhões no plano até 2014. O dinheiro será destinado à execução de obras, compra de equipamentos e ao monitoramento de áreas em situação de risco.

De acordo com a presidente, as ações devem beneficiar populações de todas as regiões do país. Segundo ela, serão mapeadas inicialmente 821 cidades que mais sofreram com desastres naturais nos últimos 20 anos.

“É como uma radiografia de cada município. A partir dessa radiografia, nós podemos alertar a população sobre o risco de um deslizamento. Assim, essas pessoas podem sair de casa e deixar a área de risco para se proteger”, explicou.

Segundo Dilma, mais de R$ 15 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão destinados a obras de prevenção aos desastres naturais, feitas em parceria com os estados. Ela citou como exemplo a necessidade de contenção de encostas e de drenagem na região serrana do Rio de Janeiro e na região da Bacia do Paraíba do Sul, na Baixada Campista.

“A tecnologia é importantíssima para acompanhar o clima, mapear, monitorar e avaliar as áreas de risco. Por isso, estamos comprando mais nove radares meteorológicos, 286 estações hidrológicas e 4,1 mil pluviômetros. Assim, teremos informações precisas, para agir antes que os desastres ocorram”, destacou.

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