Mundo

Governo ucraniano aprova projeto de acordo com UE

Bruxelas afirmou que estava disposta a assinar o acordo se Kiev realizasse progressos no respeito ao Estado de direito


	Bandeiras da União Europeia: Moscou advertiu recentemente Kiev que tomaria medidas de se o país assinasse o acordo com a UE
 (François Lenoir/Reuters)

Bandeiras da União Europeia: Moscou advertiu recentemente Kiev que tomaria medidas de se o país assinasse o acordo com a UE (François Lenoir/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 12h46.

O governo da Ucrânia aprovou nesta quarta-feira um projeto de acordo de associação com a União Europeia (UE), considerado o primeiro passo para a adesão ao bloco europeu da ex-república soviética.

"O texto do acordo acaba de ser aprovado", declarou o porta-voz do governo após um conselho de ministros.

"O governo ucraniano aprovou por unanimidade o documento. É um passo importante", disse o embaixador da UE na Ucrânia, Jan Tombinski.

Kiev espera assinar o acordo de associação com o bloco em novembro, durante uma reunião em Vilna, Lituânia.

Bruxelas afirmou que estava disposta a assinar o acordo se Kiev realizasse progressos no respeito ao Estado de direito e se reconsiderasse a situação da opositora e ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko.

Detida em 2011, Timoshenko cumpre pena de sete anos de prisão por abuso de poder, uma condenação denunciada pela União Europeia, que suspeita de perseguição política.

Moscou, que há vários anos tenta convencer a Ucrânia de tomar distância da Europa e integrar a união alfandegária de Belarus, Cazaquistão e Rússia, advertiu recentemente Kiev que tomaria medidas de se o país assinasse o acordo com a UE.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPolíticaUcrâniaUnião Europeia

Mais de Mundo

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz