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Governo francês prolonga estado de emergência por dois meses

O objetivo é garantir a segurança da Eurocopa, que será realizada de 10 de junho a 10 de julho, e do Tour de France de 2 a 24 de julho


	Medidas de segurança: o objetivo é garantir a segurança da Eurocopa, que será realizada de 10 de junho a 10 de julho, e do Tour de France de 2 a 24 de julho
 (REUTERS/Yves Herman)

Medidas de segurança: o objetivo é garantir a segurança da Eurocopa, que será realizada de 10 de junho a 10 de julho, e do Tour de France de 2 a 24 de julho (REUTERS/Yves Herman)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 09h59.

Paris - O governo francês anunciou nesta quarta-feira o prolongamento por dois meses do estado de emergência, decretado após os atentados jihadistas de 13 de novembro em Paris, para dispor dos meios necessários para garantir a segurança durante a Eurocopa e o Tour de France.

O porta-voz governamental, Stéphane Le Foll, tornou público o projeto de lei que permitirá manter o estado de emergência a partir de 26 de maio durante dois meses suplementares, mas sem as disposições que permitam realizar revistas sem mandato judicial.

Le Foll ressaltou que o objetivo é "ter os meios necessários para garantir a segurança" da Eurocopa, que será realizada de 10 de junho a 10 de julho, e do Tour de France de 2 a 24 de julho.

As revistas administrativas, indicou, "já não apresentam o mesmo interesse hoje" já que os locais que apareciam como suspeitos já foram alvo das "investigações necessárias".

Em qualquer caso, persistirão as medidas de restrição de circulação para pessoas e veículos, assim como as que impedem certos indivíduos que têm limitados seus movimentos por ordem administrativa residir ou comparecer a determinados lugares.

O porta-voz destacou que o Executivo pretende reduzir o estado de emergência "ao mesmo tempo estritamente necessário" e por isso limita o prolongamento a dois meses (frente aos três das duas anteriores), de modo que finalize ao mesmo tempo que o Tour.

O projeto de lei será debatido e submetido ao voto na Assembleia Nacional no dia 19.

O primeiro-ministro, Manuel Valls, já tinha avançado em 20 de abril sua intenção de um novo prolongamento do estado de emergência por dois meses "para permitir uma melhor resposta frente ao terrorismo", levando em conta a persistência da ameaça. 

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