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Governo francês fecha mesquita por radicalização islamita

Segundo um porta-voz do governo, alguns dos frequentadores da mesquita estavam vinculados com pessoas que advogavam pela jihad na França

Mesquita: o fechamento de mesquitas está dentro do estado de emergência decretado após os atentados de novembro de 2015 em Paris (Dan Kitwood/Getty Images)
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EFE

Publicado em 6 de abril de 2017 às 12h53.

Paris - O governo da França justificou nesta quinta-feira o fechamento de uma mesquita no sul de país por se tratar de um local que promovia "a discriminação, o ódio e a animosidade" entre as pessoas e um espaço de congregação de seguidores do islamismo radical.

A mesquita, situada em Sète, cidade de cerca de 40 mil habitantes próxima a Montpellier, foi fechada nesta quarta-feira por uma ordem governamental.

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Em seu comunicado, o Ministério francês do Interior indicou que a mesquita atentava contra "os valores da República" francesa, porque tendia a "rejeitar a autoridade do Estado, o laicismo e a democracia".

Segundo o Executivo francês, alguns dos frequentadores da mesquita estavam vinculados com pessoas que advogavam pela jihad na França e pretendiam ir à zona de combate no Iraque e Síria, onde o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ainda controla uma grande extensão de território.

O fechamento de mesquitas está dentro do estado de emergência decretado após os atentados de novembro de 2015 em Paris, que prevê o fechamento de lugares de culto que promovam o ódio, a violência e a comissão de atos terroristas.

Em fevereiro em Bouches-du-Rhône, no sudeste do país, outra mesquita foi fechada porque seu imã exercia um proselitismo "agressivo" e contava entre seus fiéis com adeptos ao islã radical.

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