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Governo espanhol diz que célula terrorista foi desarticulada

Ministério do Interior espanhol considera "totalmente" desarticulada a célula que atentou nesta semana na Catalunha

Polícia examina local do atentado em Barcelona: polícia catalã procura Younes Abouyaaqoub, o único membro identificado do grupo que perpetrou os atentados de Barcelona e Cambrils (Sergio Perez/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de agosto de 2017 às 11h05.

Madri - O Ministério do Interior espanhol considera "totalmente" desarticulada a célula que atentou nesta semana na Catalunha, ainda que o responsável de Interior do Executivo catalão, Joaquim Forn, tenha afirmado que a polícia dessa região segue em busca por mais uma pessoa.

O ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido, em coletiva de imprensa após a reunião da mesa de avaliação de ameaça terrorista , afirmou que tinha chegado a essa conclusão após a morte de cinco terroristas em Cambrils (Tarragona), da detenção de outras quatro pessoas e das identificações que estão sendo feitas.

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No entanto, Forn foi claro neste sábado ao descartar que a polícia catalã, que é a responsável pela investigação, considere "completamente desarticulada" a célula terrorista.

"Somos otimistas, mas a investigação dirigida pelos Mossos (a polícia autonôma da Catalunha) não será finalizada até que detenhamos todas as pessoas integrantes da célula. Os avanços são importantes pelo golpe desferido em Cambrils, mas resta trabalho por fazer", apontou o político catalão.

Forn também disse que os Mossos d'Esquadra não identificaram ainda o autor do atropelamento em massa em Las Ramblas, o homem que conduzia a van que atropelou centenas de pessoas na quinta-feira, deixando 13 mortos e mais de cem feridos.

Apesar desta discrepância, tanto o Governo espanhol como o executivo catalão se mostraram satisfeitos com o nível de coordenação entre as forças de segurança dependentes das distintas administrações.

Neste momento, a polícia catalã procura Younes Abouyaaqoub, o único membro identificado do grupo que perpetrou os atentados de Barcelona e Cambrils (Tarragona) que ainda não foi localizado.

Os investigadores consideram que a célula era formada por pelo menos por 12 terroristas, dos quais cinco foram mortos pela polícia em Cambrils; quatro foram detidos, um deles em Alcanar (Tarragona) e três em Ripoll (Girona); dois morreram na explosão do dia 16 e um, Younes Abouyaaqoub, estaria foragido.

Abouyaaquob é um marroquino de 23 anos sobre quem pesa uma ordem de busca e captura internacional.

Por outro lado, as autoridades trabalham para determinar se os dois mortos em consequência da explosão de Alcanar - um corpo foi localizado no mesmo dia e ontem foi encontrado outro entre os escombros - são de dois terroristas já identificados pelos Mossos, que também supostamente faziam parte da célula.

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