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Governo e rebeldes rompem cessar-fogo no Sudão do Sul

Governo e rebeldes trocaram acusações sobre de qual lado teriam partido os primeiros ataques

No Sudão do Sul, combatente do Jikany Nuer White Army posa para foto (REUTERS/Goran Tomasevic)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 17h58.

Juba, Sudão do Sul - Passadas 48 horas do último acordo de cessar-fogo no Sudão do Sul, tropas do governo e rebeldes voltaram a entrar em conflito nesta segunda-feira (10). Segundo o porta-voz militar do governo, coronel Philip Aguer, 24 rebeldes e cinco oficiais foram mortos.

Governo e rebeldes trocaram acusações sobre de qual lado teriam partido os primeiros ataques.

"O governo é o único responsável por estes ataques desnecessários, motivados por seus desejos de recapturar os campos de petróleo sob o nosso controle antes que um acordo de cessar-fogo permanente seja assinado", declarou o porta-voz dos rebeldes, Lul Ruai Koang.

Já Aguer culpou os rebeldes, afirmando que posições do governo foram atacadas no norte do estado do Alto Nilo.

No último sábado, líderes políticos implementaram o terceiro cessar-fogo desde o início do conflito em dezembro do ano passado.

Assim como este último, os acordos anteriores foram rapidamente descumpridos, mostrando que tais negociações têm pouco efeito no campo de batalha.

Países da África Oriental ameaçaram impor sanções políticas e econômicas contra o governo do presidente Salva Kiir, caso a guerra não seja interrompida. Com a diminuição das chuvas sazonais, é esperado que a disputa no Sudão do Sul se intensifique, avaliam analistas.

Apesar deste último confronto, Aguer insistiu que o governo está comprometido com o fim da violência. "Esta guerra deve ser interrompida o mais rápido possível, pois está consumindo nossos recursos e matando pessoas inocentes." Fonte: Associated Press.

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Governo e rebeldes trocaram acusações sobre de qual lado teriam partido os primeiros ataques.

"O governo é o único responsável por estes ataques desnecessários, motivados por seus desejos de recapturar os campos de petróleo sob o nosso controle antes que um acordo de cessar-fogo permanente seja assinado", declarou o porta-voz dos rebeldes, Lul Ruai Koang.

Já Aguer culpou os rebeldes, afirmando que posições do governo foram atacadas no norte do estado do Alto Nilo.

No último sábado, líderes políticos implementaram o terceiro cessar-fogo desde o início do conflito em dezembro do ano passado.

Assim como este último, os acordos anteriores foram rapidamente descumpridos, mostrando que tais negociações têm pouco efeito no campo de batalha.

Países da África Oriental ameaçaram impor sanções políticas e econômicas contra o governo do presidente Salva Kiir, caso a guerra não seja interrompida. Com a diminuição das chuvas sazonais, é esperado que a disputa no Sudão do Sul se intensifique, avaliam analistas.

Apesar deste último confronto, Aguer insistiu que o governo está comprometido com o fim da violência. "Esta guerra deve ser interrompida o mais rápido possível, pois está consumindo nossos recursos e matando pessoas inocentes." Fonte: Associated Press.

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