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Bahrein promete criação de empregos; protestos seguem

País é governado pela família sunita al-Khalifa, e a maioria xiita tem reclamado de ser discriminada, não conseguindo obter postos de trabalho no governo

Rei Hamad Bin Isa Al Khalifa, do Bahrein (Scott Olson/Getty Images)

Rei Hamad Bin Isa Al Khalifa, do Bahrein (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h36.

Manama- O governo do Bahrein anunciou a criação de 20 mil postos de trabalho em seu aparato estatal com o objetivo de acalmar protestos xiitas no país, que vive a pior onda de manifestações desde a década de 90.

Xiitas descontentes protestam contra o governo liderado por sunitas. Os manifestantes integram um nascente movimento que tomou ações semelhantes no mundo árabe, no mês passado.

O país, um aliado dos Estados Unidos, é governado pela família sunita al-Khalifa, e a maioria xiita tem reclamado de ser discriminada, não conseguindo obter postos de trabalho no governo, que nega as acusações.

O ministro do Interior do Bahrein, xeque Rashed bin Abdullah al-Khalifa, disse à imprensa local no sábado que o rei Hamad bin Isa ordenou uma rodada de novas contratações, incluindo 20 mil vagas em seu ministério.

"Esperamos que essa medida tenha um efeito positivo na segurança dos cidadãos", informou o diário al-Wasat, citando o ministro.

Centenas de pessoas continuaram um protesto neste domingo em frente ao palácio de Manama que serve como escritório do primeiro ministro, xeque bin Salman al-Khalifa.

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