Golfista McIlroy desiste de competir na Rio 2016 por zika
Vários golfistas de renome, como Vijay Singh, de Fiji, e Charl Schwartzel, da África do Sul, também desistiram por causa do vírus
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2016 às 09h54.
Londres - Detentor de quatro grandes títulos, o golfista Rory McIlroy decidiu desistir do torneio histórico de sua modalidade na Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 citando o vírus Zika como motivo.
"Depois de conversar com as pessoas mais próximas, me dei conta de que minha saúde e a saúde de minha família vêm antes de qualquer outra coisa", disse o norte-irlandês e número quatro do mundo em um comunicado nesta quarta-feira.
"Embora o risco de infecção do Zika vírus seja considerado baixo, é um risco mesmo assim, e um risco que não estou disposto a correr." McIlroy, de 27 anos, deveria representar a Irlanda nos Jogos do Rio, e sua desistência é o golpe mais recente no golfe, que volta à Olimpíada pela primeira vez desde 1904.
Vários golfistas de renome, como Vijay Singh, de Fiji, e Charl Schwartzel, da África do Sul, também desistiram por causa do vírus.
A polêmica a respeito do evento poliesportivo entre os dias 5 e 21 de agosto vem crescendo à medida que se descobre mais sobre o Zika. O vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti pode causar defeitos de nascença em bebês, e foi ligado à doença neurológica conhecida como Síndrome de Guillain-Barré em adultos.
Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que os Jogos não precisam ser adiados nem transferidos por haver "um risco muito baixo" de que sediar o evento no Brasil cause uma disseminação maior do vírus.
Uma comissão de especialistas da OMS sobre o Zika concluiu que a realização da Olimpíada durante o inverno brasileiro se beneficiará do fato de que a população de mosquitos estará menor e que a intensificação das medidas de controle do inseto perto dos locais de competições "deve reduzir ainda mais o risco de transmissão".
Mas é evidente que existem preocupações no mundo do golfe. No começo deste mês, o número um do ranking, Jason Day, expressou pela primeira vez seu receio de competir, e o vírus foi um tema de conversa recorrente entre os golfistas no Aberto dos Estados Unidos na semana passada.
Danny Willett, campeão de torneio Masters cuja esposa, Nicole, deu à luz o primeiro filho do casal em março, disse estar empolgado com os Jogos, mas que não irá participar se a saúde de sua família estiver em perigo.
A lista de ausências ainda inclui o australiano e número oito do mundo Adam Scott e o sul-africano e 14o do mundo Louis Oosthuizen, que desistiram da Rio 2016 por conflitos de calendário.
A conexão entre o Zika e a microcefalia, uma má-formação craniana, veio à tona no ano passado no Brasil, que já confirmou mais de 1.400 casos de microcefalia que considera ligados a infecções de Zika nas mães.
Londres - Detentor de quatro grandes títulos, o golfista Rory McIlroy decidiu desistir do torneio histórico de sua modalidade na Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 citando o vírus Zika como motivo.
"Depois de conversar com as pessoas mais próximas, me dei conta de que minha saúde e a saúde de minha família vêm antes de qualquer outra coisa", disse o norte-irlandês e número quatro do mundo em um comunicado nesta quarta-feira.
"Embora o risco de infecção do Zika vírus seja considerado baixo, é um risco mesmo assim, e um risco que não estou disposto a correr." McIlroy, de 27 anos, deveria representar a Irlanda nos Jogos do Rio, e sua desistência é o golpe mais recente no golfe, que volta à Olimpíada pela primeira vez desde 1904.
Vários golfistas de renome, como Vijay Singh, de Fiji, e Charl Schwartzel, da África do Sul, também desistiram por causa do vírus.
A polêmica a respeito do evento poliesportivo entre os dias 5 e 21 de agosto vem crescendo à medida que se descobre mais sobre o Zika. O vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti pode causar defeitos de nascença em bebês, e foi ligado à doença neurológica conhecida como Síndrome de Guillain-Barré em adultos.
Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que os Jogos não precisam ser adiados nem transferidos por haver "um risco muito baixo" de que sediar o evento no Brasil cause uma disseminação maior do vírus.
Uma comissão de especialistas da OMS sobre o Zika concluiu que a realização da Olimpíada durante o inverno brasileiro se beneficiará do fato de que a população de mosquitos estará menor e que a intensificação das medidas de controle do inseto perto dos locais de competições "deve reduzir ainda mais o risco de transmissão".
Mas é evidente que existem preocupações no mundo do golfe. No começo deste mês, o número um do ranking, Jason Day, expressou pela primeira vez seu receio de competir, e o vírus foi um tema de conversa recorrente entre os golfistas no Aberto dos Estados Unidos na semana passada.
Danny Willett, campeão de torneio Masters cuja esposa, Nicole, deu à luz o primeiro filho do casal em março, disse estar empolgado com os Jogos, mas que não irá participar se a saúde de sua família estiver em perigo.
A lista de ausências ainda inclui o australiano e número oito do mundo Adam Scott e o sul-africano e 14o do mundo Louis Oosthuizen, que desistiram da Rio 2016 por conflitos de calendário.
A conexão entre o Zika e a microcefalia, uma má-formação craniana, veio à tona no ano passado no Brasil, que já confirmou mais de 1.400 casos de microcefalia que considera ligados a infecções de Zika nas mães.