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Geórgia indica estar mais perto do que nunca de entrar na Otan

País pretende dobrar sua presença militar no Afeganistão, onde servem quase mil soldados georgianos

Durante a cúpula da Otan de abril de 2008 em Bucareste, a aliança ocidental não chegou a convidar formalmente a Geórgia devido às pressões da Rússia (Aref Karimi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2011 às 08h04.

Tbilisi - A Geórgia indica estar muito perto de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte ( Otan ), o que já se planeja desde a posse do presidente pró-Ocidente Mikhail Saakashvili, em 2004, apesar da oposição frontal da Rússia.

"Não cabe dúvidas de que há um progresso entre Geórgia e a Otan e que a Geórgia certamente será membro da aliança", disse o presidente do Parlamento do país, David Bakradze, em entrevista coletiva em Tbilisi.

Bakradze afirmou que o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, "deu um sinal claro" de seu apoio à Geórgia para a entrada na Otan. Na quinta-feira, Rasmussen prometeu ao presidente georgiano que o país se tornaria membro da Otan.

"Seus avanços em matéria de reformas são muito destacados", declarou Rasmussen, que ressaltou, no entanto, a necessidade de cumprir requisitos concretos para a integração.

Durante a cúpula da Otan de abril de 2008 em Bucareste, a aliança ocidental não chegou a convidar formalmente a Geórgia devido às pressões da Rússia, parceiro formal da organização. Quatro meses depois, eclodiu a guerra russo-georgiana pelo controle da região da Ossétia do Sul.

A Otan defende a integridade territorial da Geórgia e se opõe ao desdobramento de tropas russas na Ossétia do Sul e na Abkházia. Moscou reconheceu a independência desses dois territórios em agosto de 2008.

Em uma mostra de seu compromisso com a Otan, a Geórgia pretende dobrar sua presença militar no Afeganistão, onde servem quase mil soldados georgianos.

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"Não cabe dúvidas de que há um progresso entre Geórgia e a Otan e que a Geórgia certamente será membro da aliança", disse o presidente do Parlamento do país, David Bakradze, em entrevista coletiva em Tbilisi.

Bakradze afirmou que o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, "deu um sinal claro" de seu apoio à Geórgia para a entrada na Otan. Na quinta-feira, Rasmussen prometeu ao presidente georgiano que o país se tornaria membro da Otan.

"Seus avanços em matéria de reformas são muito destacados", declarou Rasmussen, que ressaltou, no entanto, a necessidade de cumprir requisitos concretos para a integração.

Durante a cúpula da Otan de abril de 2008 em Bucareste, a aliança ocidental não chegou a convidar formalmente a Geórgia devido às pressões da Rússia, parceiro formal da organização. Quatro meses depois, eclodiu a guerra russo-georgiana pelo controle da região da Ossétia do Sul.

A Otan defende a integridade territorial da Geórgia e se opõe ao desdobramento de tropas russas na Ossétia do Sul e na Abkházia. Moscou reconheceu a independência desses dois territórios em agosto de 2008.

Em uma mostra de seu compromisso com a Otan, a Geórgia pretende dobrar sua presença militar no Afeganistão, onde servem quase mil soldados georgianos.

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