Gastos com furacão reabrem guerra orçamentária em Washington
Os democratas, que controlam a concessão de verbas para desastres no Senado, dizem que não aceitam cortar outros programas
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2011 às 20h20.
São Paulo - Em Washington, a infindável disputa orçamentária ameaça prejudicar a reconstrução dos estragos causados pelo furacão Irene, pois Eric Cantor, número dois da bancada republicana na Câmara, disse na segunda-feira que a eventual ajuda federal precisará ser compensada pelo corte de outros gastos. "Sim, há um papel federal, e, sim, vamos encontrar o dinheiro. Vamos apenas garantir que haja economia em outros lugares", disse o deputado republicano na Câmara, à Fox News.
Os democratas, que controlam a concessão de verbas para desastres no Senado, dizem que não aceitam cortar outros programas. "Não faz sentido cortar programas que ajudam na resposta a futuros desastres a fim de pagar por emergências que já aconteceram", disse a senadora governista Mary Landrieu.
O Irene matou 21 pessoas e causou prejuízos substanciais na Costa Leste dos EUA, no fim de semana. O distrito da Virgínia que Cantor representa esteve entre as áreas mais afetadas pelo furacão, além de ter sido o epicentro de um terremoto na semana passada.
O governo Obama, que diz ainda não ter estimativas sobre os prejuízos, deve pedir verbas adicionais ao congresso por causa do furacão, em um momento em que os parlamentares discutem novos cortes nos gastos públicos.
A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema) suspendeu as verbas para a reconstrução de desastres anteriores, a fim de garantir recursos para a nova tragédia, segundo o chefe da agência, Craig Fugate. Segundo parlamentares republicanos, a Fema tem atualmente US$ 972 milhões em caixa.
O presidente Barack Obama já assinou documentos prometendo verbas federais para os Estados que vão da Carolina do Norte a New Hampshire, e também para indivíduos de Porto Rico que tenham sido afetados pela tempestade. Pessoas de outras áreas devastadas também podem pleitear verbas federais quando as avaliações de danos tiverem sido concluídas, segundo Fugate.
Este é um dos piores anos na história dos EUA em termos de catástrofes causadas pelo clima. Os prejuízos decorrentes de inundações, tornados e ondas de calor já chegam a US$ 35 bilhões. A Fema tem dificuldades para cobrir os gastos com a reconstrução, e já alertou o Congresso de que seu caixa para a mitigação de desastres está se esgotando.
São Paulo - Em Washington, a infindável disputa orçamentária ameaça prejudicar a reconstrução dos estragos causados pelo furacão Irene, pois Eric Cantor, número dois da bancada republicana na Câmara, disse na segunda-feira que a eventual ajuda federal precisará ser compensada pelo corte de outros gastos. "Sim, há um papel federal, e, sim, vamos encontrar o dinheiro. Vamos apenas garantir que haja economia em outros lugares", disse o deputado republicano na Câmara, à Fox News.
Os democratas, que controlam a concessão de verbas para desastres no Senado, dizem que não aceitam cortar outros programas. "Não faz sentido cortar programas que ajudam na resposta a futuros desastres a fim de pagar por emergências que já aconteceram", disse a senadora governista Mary Landrieu.
O Irene matou 21 pessoas e causou prejuízos substanciais na Costa Leste dos EUA, no fim de semana. O distrito da Virgínia que Cantor representa esteve entre as áreas mais afetadas pelo furacão, além de ter sido o epicentro de um terremoto na semana passada.
O governo Obama, que diz ainda não ter estimativas sobre os prejuízos, deve pedir verbas adicionais ao congresso por causa do furacão, em um momento em que os parlamentares discutem novos cortes nos gastos públicos.
A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema) suspendeu as verbas para a reconstrução de desastres anteriores, a fim de garantir recursos para a nova tragédia, segundo o chefe da agência, Craig Fugate. Segundo parlamentares republicanos, a Fema tem atualmente US$ 972 milhões em caixa.
O presidente Barack Obama já assinou documentos prometendo verbas federais para os Estados que vão da Carolina do Norte a New Hampshire, e também para indivíduos de Porto Rico que tenham sido afetados pela tempestade. Pessoas de outras áreas devastadas também podem pleitear verbas federais quando as avaliações de danos tiverem sido concluídas, segundo Fugate.
Este é um dos piores anos na história dos EUA em termos de catástrofes causadas pelo clima. Os prejuízos decorrentes de inundações, tornados e ondas de calor já chegam a US$ 35 bilhões. A Fema tem dificuldades para cobrir os gastos com a reconstrução, e já alertou o Congresso de que seu caixa para a mitigação de desastres está se esgotando.