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"Ganhamos, ele perdeu", diz sobrevivente de massacre

Jovens noruegueses que ficaram feridos no massacre de Utoya compareceram pela primeira vez perante o tribunal de Oslo nesta segunda-feira

Breivik matou 69 pessoas em Utoeya em um acampamento da juventude trabalhista (Heiko Junge/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 09h51.

Oslo - Jovens noruegueses que ficaram feridos no massacre de Utoya compareceram pela primeira vez perante o tribunal de Oslo nesta segunda-feira, descrevendo como Anders Behring Breivik disparou metodicamente e desafiando o assassino julgado pela morte de 77 pessoas.

"Ganhamos e ele perdeu. Os jovens noruegueses sabem nadar", exclamou Frida Holm Skoglund, uma jovem de 20 anos, para quem o tribunal perguntou se desejava se dirigir ao acusado confinado em outra sala enquanto ela testemunhava.

Fato raro desde o início do processo do ultradireitista de 33 anos no dia 16 de abril, as declarações de Frida provocaram alguns sorrisos discretos na sala 250 do tribunal de Oslo.

Visivelmente ansiosa com a ideia de testemunhar, Frida Holm Skoglund explicou como no dia 22 de julho de 2011 foi atingida na coxa por uma bala e como ela mesma retirou o projétil.

"Uma amiga me disse que eu havia sido atingida na coxa. Acreditei que era uma brincadeira, que não era uma bala de verdade", disse com voz tímida, contrastando com a dureza de suas declarações.

Para escapar do assassino, a jovem precisou fugir de Utoeya a nado junto com vários companheiros. A menina disse ter visto quando estava nas águas geladas do lago o assassino chegando à margem e disparando contra os jovens que fugiam nadando, ao mesmo tempo em que gritava "parem, voltem aqui".

Acusando seu movimento de favorecer o islã e o multiculturalismo na Noruega, Breivik matou 69 pessoas em Utoeya em um acampamento da juventude trabalhista. Pouco antes, havia provocado a explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo, deixando outras oito vítimas.

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Visivelmente ansiosa com a ideia de testemunhar, Frida Holm Skoglund explicou como no dia 22 de julho de 2011 foi atingida na coxa por uma bala e como ela mesma retirou o projétil.

"Uma amiga me disse que eu havia sido atingida na coxa. Acreditei que era uma brincadeira, que não era uma bala de verdade", disse com voz tímida, contrastando com a dureza de suas declarações.

Para escapar do assassino, a jovem precisou fugir de Utoeya a nado junto com vários companheiros. A menina disse ter visto quando estava nas águas geladas do lago o assassino chegando à margem e disparando contra os jovens que fugiam nadando, ao mesmo tempo em que gritava "parem, voltem aqui".

Acusando seu movimento de favorecer o islã e o multiculturalismo na Noruega, Breivik matou 69 pessoas em Utoeya em um acampamento da juventude trabalhista. Pouco antes, havia provocado a explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo, deixando outras oito vítimas.

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