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G20 deve se reunir antes de fevereiro, diz ministro canadense

Reunião servirá para tentar restaurar a confiança do mercado afetada pela crise da dívida na zona do euro

Líderes do G20 fracassaram, em uma cúpula em Cannes nesta semana, em garantir novos recursos de potenciais investidores como a China e o Brasil que seriam destinados a sanar a crise da dívida da zona do euro (Getty Images)

Líderes do G20 fracassaram, em uma cúpula em Cannes nesta semana, em garantir novos recursos de potenciais investidores como a China e o Brasil que seriam destinados a sanar a crise da dívida da zona do euro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2011 às 16h29.

Berlim - Líderes do G20 devem se encontrar antes de sua próxima cúpula agendada para fevereiro, a fim de tentar restaurar a confiança do mercado afetada pela crise da dívida na zona do euro, disse neste sábado o ministro das Finanças do Canadá.

"Parece que vamos ter outra reunião... a visão (entre os países do G20) é de que não podemos esperar tanto (até o encontro de fevereiro no México). Precisamos restaurar a confiança do mercado", disse o ministro das Finanças do Canadá, Jim Flaherty, durante um painel de debates em Berlim.

Líderes do G20 fracassaram, em uma cúpula em Cannes nesta semana, em garantir novos recursos de potenciais investidores como a China e o Brasil que seriam destinados a sanar a crise da dívida da zona do euro, que continua preocupando os mercados financeiros à medida que o tumulto político na Grécia colocou em xeque um acordo para seu resgate e o alto endividamento da Itália tornou-se o foco da atenção do mercado.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse mais cedo que havia muito trabalho a ser feito para resolver a crise e que levaria uma década antes de a zona do euro estar em uma situação melhor.

"Certamente vai demorar uma década até que estejamos em uma boa posição novamente," afirmou Merkel em seu podcast semanal. "Temos um grande trabalho pela frente. Tenho que dizer isso", acrescentou.

O primeiro-ministro grego, George Papandreou, que sobreviveu a um voto de confiança na sexta-feira, mas que ainda pode renunciar, afirmou que as negociações para a formação de um governo de coalizão começarão em breve.

Ele pediu um governo de ampla base para conseguir uma ajuda financeira da zona do euro, a principal arma na batalha da Europa contra a crise econômica que se dissemina.

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