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Israel tem a intenção de retomar negociações sobre Gaza esta semana, diz agência

Conversas visariam a libertação dos reféns sequestrados no dia 7 de outubro pelo Hamas

Testemunhas no local e jornalistas da AFP relataraam bombardeios das tropas israelenses contra Rfah, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito (AFP)

Testemunhas no local e jornalistas da AFP relataraam bombardeios das tropas israelenses contra Rfah, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito (AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 25 de maio de 2024 às 15h26.

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Uma fonte do governo de Israel afirmou a agência AFP, neste sábado, que o país tem a "intenção" de retomar "esta semana" as negociações que visam a libertação dos reféns sequestrados em 7 de outubro pelo Hamas e mantidos em cativeiro desde então em Gaza.

"Existe a intenção de retomar as negociações esta semana e há um acordo", declarou à AFP o funcionário, que pediu anonimato, depois que representantes americanos e israelenses se reuniram em Paris.

Neste sábado, apesar da ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ) ter ordenado a suspensão das operações em Rafah, Israel voltou a bombardear a localidade na Faixa de Gaza, enquanto em Paris continuam os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo.

Testemunhas no local e jornalistas da AFP relataraam bombardeios das tropas israelenses contra Rfah, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito. Também ocorreram ataques aéreos e disparos de artilharia contra Deir al-Balah e Nuseirat, no centro, Jabaliya e a cidade de Gaza, no norte, e Khan Yunis, no sul.

Em resposta a um pedido da África do Sul, o principal tribunal da ONU ordenou na sexta-feira que Israel interrompesse sua operação em Rafah e qualquer outra ação que provocasse a "destruição física total ou parcial" do povo palestino em Gaza.

A CIJ também exigiu a abertura da passagem fronteiriça entre o Egito e Gaza em Rafah, porta de entrada para a ajuda humanitária que Israel fechou no início do mês ao iniciar suas operações na cidade.

O tribunal, cujas decisões são vinculantes embora não tenha meios de implementá-las, instou o movimento islâmico Hamas a liberar imediatamente todos os reféns capturados em seu ataque de 7 de outubro contra Israel.

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