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G20 apoia plano contra futuras crises econômicas

As iniciativas fazem parte do plano para evitar uma repetição da crise econômica global de 2007a 2009

Reunião do G20: órgão deve divulgar uma lista com os países com desequilíbrios mais fortes (Nicholas Kamm/AFP)

Reunião do G20: órgão deve divulgar uma lista com os países com desequilíbrios mais fortes (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 19h38.

Washington - Os ministros de Finanças das principais economias mundiais concordaram nesta sexta-feira com um novo plano para identificar países cujas políticas podem colocar a economia global em risco caso não sejam supervisionadas.

Pelo acordo, os equilíbrios em níveis de dívida, financiamento e comércio serão utilizados para determinar se uma nação deveria ser avaliada sob a lente de um microscópio, para que então possíveis reformas sejam solicitadas.

As iniciativas fazem parte do plano para evitar uma repetição da crise econômica global de 2007-2009.

A ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, disse que o G20 fez um "progresso enorme" em direção a um crescimento mais equilibrado, acrescentando que as sete maiores economias do mundo serão automaticamente sujeitas a uma revisão, possivelmente junto com outras.

A França ocupa a presidência do G20 neste ano.

Países que representam mais de 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do grupo serão sujeitos a uma análise mais profunda sobre os desequilíbrios em suas economias, afirmaram em comunicado autoridades financeiras do G20.

A lista incluirá nações bastante endividadas, como Estados Unidos, e outras como a China, que dependem fortemente das exportações para crescer. França, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão também estarão entre os países que passarão por uma avaliação mais minuciosa.

"Nosso objetivo é promover sustentabilidade externa e garantir que os membros do G20 sigam o amplo conjunto de políticas necessário para reduzir desequilíbrios excessivos", afirmou o grupo em comunicado emitido ao final de um dia inteiro de reuniões.

Uma potencial brecha do pacto é que os países não necessariamente se apressarão para seguir quaisquer recomendações políticas.

Entre as grandes economias emergentes, a China tem sido especialmente cautelosa no que diz respeito a monitorar processos, já que o país teme que isso possa ser usado para somar pressão por reformas em seu regime cambial.

Contudo, o vice-ministro de Finanças chinês, Zhu Guangyao, afirmou que o acordo do G20 nesta sexta-feira "reflete integralmente as necessidades de cada país", incluindo "reformas no sistema financeiro e fortalecimento da regulação financeira".

"Estamos satisfeitos com os resultados", disse.

O grupo das 20 nações mais ricas e emergentes afirmou ainda que vai levar em consideração as estruturas de políticas cambiais e monetária de seus membros.

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