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Para furar embargo, Cuba se aproxima da UE

Brasília - Sob embargo econômico, imposto pelos Estados Unidos desde 1962, Cuba busca fugir das restrições ao restabelecer relações com o restante da comunidade internacional. O foco agora é a União Europeia. Ontem (6) os ministros dos Negócios Estrangeiros da Espanha, Miguel Angel Moratinos, e o de Cuba, Bruno Rodriguez Parrilla, iniciaram uma série de […]

O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Miguel Angel Moratinos: negociações com Cuba podem aproximar a UE do país latino (Getty Images)

O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Miguel Angel Moratinos: negociações com Cuba podem aproximar a UE do país latino (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Sob embargo econômico, imposto pelos Estados Unidos desde 1962, Cuba busca fugir das restrições ao restabelecer relações com o restante da comunidade internacional. O foco agora é a União Europeia. Ontem (6) os ministros dos Negócios Estrangeiros da Espanha, Miguel Angel Moratinos, e o de Cuba, Bruno Rodriguez Parrilla, iniciaram uma série de negociações. As informações são do jornal oficial cubano, Granma.

O cubano resumiu os esforços diários feitos no país nos últimos 38 anos sob o regime de restrições. "É um trabalho árduo realizado pelo povo cubano para ter sucesso no meio da vida econômica, comercial e financeira sob os efeitos das alterações climáticas e os efeitos da crise econômica Cuba é mundial, bem como em outros países", disse Parrilla.

Parilla criticou a adesão de alguns governos ao bloqueio econômico norte-americano a Cuba. "A posição comum representa um obstáculo intransponível para o avanço das relações com a União Europeia, porque fornece uma política injusta, unilateral e intervencionista", disse o cubano. Em seguida, ele elogiou a Espanha: "Há esforços da Presidência espanhola, da União Europeia para conseguir um melhor relacionamento entre a União e o nosso país".

Moratinos, por sua vez, manifestou a satisfação por estar de volta a Cuba. Ele ressaltou a importância das relações bilaterais. "[As relações] estão no caminho certo e são reforçadas de forma mais intensa, de esperança e cooperação por meio do respeito e diálogo", afirmou.

Para o espanhol, é necessário fugir das posições comuns e assumir a defesa de uma relação estruturada. "Chegou a hora, como sempre defendeu o governo espanhol, de superar a posição comum: trabalhar para uma relação mais estruturada bilateral, muito mais forte, no interesse de ambas as partes por intermédio do respeito e do progresso. É necessário dirigir o futuro entre a Europa e Cuba de uma forma positiva", disse ele.

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