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Furacão Laura atinge os Estados Unidos com ventos de 240 km/h

Cerca de 620 mil pessoas estavam sob ordens de evacuação obrigatória na Louisiana e no Texas

Furacão Laura atinge a costa da Louisiana com ventos de 240 km/h (RAMMB/NOAA/NESDIS/AFP)

Furacão Laura atinge a costa da Louisiana com ventos de 240 km/h (RAMMB/NOAA/NESDIS/AFP)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 27 de agosto de 2020 às 08h56.

Última atualização em 27 de agosto de 2020 às 14h44.

O furacão Laura atingiu o sudoeste da Louisiana nesta quinta-feira como uma das tempestades mais poderosas registradas no estado. Meteorologistas alertam que o fenômeno natural pode empurrar uma onda de água do mar para até 40 milhas no continente.

Laura atingiu a pequena cidade de Cameron, Louisiana, no início da madrugada como uma tempestade de categoria 4, a segunda mais forte na escala de cinco etapas, com ventos de 240 km/h, informou o National Hurricane Center (NHC).

Cerca de 620 mil pessoas estavam sob ordens de evacuação obrigatória na Louisiana e no Texas, mas as autoridades reconheceram que muitas pessoas escolheriam ficar em casa.

Além de ameaçar a vida, a tempestade atinge o coração da indústria de petróleo dos Estados Unidos, forçando plataformas de petróleo e refinarias a interromper a produção.

Petróleo

Os preços do petróleo operavam perto da estabilidade nesta quinta-feira, enquanto um massivo furacão no Golfo do México chega ao coração da indústria petrolífera dos Estados Unidos, forçando a paralisação da produção de petróleo e refinarias na região.

O petróleo Brent recuava 0,04 dólar, ou 0,09%, a 45,6 dólares por barril, às 8:17 (horário de Brasília).

O petróleo dos Estados Unidos caía 0,15 dólar, ou 0,35%, a 43,24 dólares por barril.

Produtores de petróleo no Golfo do México fecharam até terça-feira 1,56 milhão de barris por dia em produção de petróleo, ou 84% da capacidade da região, evacuando 310 instalações offshore.

Ao mesmo tempo, refinarias que convertem quase 2,33 milhões de barris por dia de petróleo em combustível e respondem por cerca de 12% do processamento nos EUA pararam operações.

"A resposta dos preços do petróleo tem sido fria até o momento", comentou o Commerzbank.

(*Com informações da Reuters)

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